A primeira vez no motel

junho 2, 2017


A história de um ex-futuro-ex-BBB

novembro 23, 2015

Me sinto um ex-BBB só por aparecer na abertura do programa. Se te interessar saber, senta aí que lá vem textão contando como funciona o processo seletivo.

Minha relação com o BBB começou em um dia do jogo da Copa. Estava ocioso quando resolvi ver o que que tava pegando no site do BBB. Sempre disse que participaria do programa. Então, entrei e vi que as inscrições estavam abertas. E o melhor: não precisava mandar aqueles vídeos bizarros, era só responder a um questionário. Ou seja, basicamente eu teria que usar minha veia promonáutica (escrever frasezinhas de efeito) para agradar quem tivesse lendo. Resolvi me inscrever pela zoeira e pela história que poderia gerar.

No site, respondi a várias perguntas, como “O que você faria se tivesse uma briga?”, “Conte um segredo que ninguém mais sabe…”, “Por que você acha que vai ganhar o prêmio?”, etc. Escrevi tudo de forma engraçadinha. Pensei: se não me chamarem pra entrevista, pelo menos vão rir das respostas.

Em novembro recebi e-mail de um produtor. Achei que fosse trote, mas pedia pra olhar no site e confirmar. Olhei e eu tinha sido convocado pra uma primeira entrevista (NÃO FALE NADA PRA NINGUÉM, NÃO POSTE EM REDES SOCIAIS… OPS!). Como eu tava sem pretensões, fui sem expectativa alguma. Era uma boa oportunidade pra poder contar pra todo mundo que já fui numa seletiva e poderia render até alguma história legal. E acho que rendeu.

Cheguei no hotel no horário combinado pra primeira entrevista. Tinham 20 pessoas no meu horário das 8h30. Algumas: a Tamires (que entrou na casa), o Mister São Paulo, o Gina Indelicada (sério), uma mulher que era dona de alguma coisa de cosmético importante, a sósia oficial (?) da Amy Winehouse, uma tonta que disse que quase foi Miss Peão Boiadeiro e várias pessoas querendo aparecer, mas que no fundo eram todas chatas. Me senti um estranho no ninho ali. Fiquei no meu cantinho enquanto todos já estavam interagindo loucamente já achando que estavam na casa. Uma mulher veio puxar papo comigo e foi a única que conversei. Ela era professora. O resto: só mulher altamente maquiada, com salto alto e saias curtíssimas. No lado dos homens: uns zé ruela.

Aí você me pergunta: como sei o que os outros faziam? Simples: pela sessão vergonha alheia que tive que passar. Alguma imbecil resolveu fazer uma roda entre todos que estavam lá e cada um deveria se apresentar no meio. Os produtores da Globo só olhavam de fora e estavam indignados com tamanha idiotice. Dei um passo atrás pra não participar, mas só quando passou da metade percebi que estavam chamando por ordem numérica e… “QUEM É O DEZESSETE????” Puta que me pariu. Era eu. Fui lá no meio e gaguejei meu nome, minha idade, o que faço e dei uma sambadinha.

Passado toda essa merda, o produtor chamou a galera pra começar de verdade a seletiva. Adivinha? Fizeram uma dinâmica de grupo nos moldes do que as empresas fazem pra contratar funcionários. Meu primeiro pensamento era fingir um desmaio e sair da sala pra não ter que passar por aquilo, mas, pra ter uma história, era necessário eu ficar ali.

Na primeira dinâmica colocaram quadrados no chão e todos tinham que subir em cima disso. Era tipo uma dança das cadeiras. Iam tirando pessoas e quadrados pra dificultar. No final, ficaram 10 pessoas e 4 quadrados. A mulher disse: “Agora vocês se virem pra ficar todos dentro desses quadrados”. A galera era muito tapada e queria uma subir em cima da outra pra conseguir ficar lá dentro. Sugeri ao menos juntar os 4 quadrados porque caberiam mais pessoas no meio. Falei também pras pessoas colocarem os pés com ângulo de 90 graus pra não ficar fora do quadrado. Se fosse uma dinâmica da Unilever, eu acho que teria passado por falta de adversários.

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Fiquei gato na TV?

Após isso sentamos em 2 grupos de 10 pessoas pra resolver um caso. Davam um problema e deveríamos dizer quem era o mais culpado e o menos culpado pela morte da personagem da história. A galera tinha uns argumentos muito ruins e sem lógica e os 2 grupos chegaram à conclusão que a culpa da morte era do próprio bandido. Discordei do grupo. No final, ela perguntou se alguém não estava de acordo e levantei a mão pra falar da minha visão ~tá com pena leva o bandido pra casa~ de que nem sempre a culpa é do bandido. Quando falei, a muié do processo seletivo deu um sorrisinho porque deve ser uma Petralhinha.

A dinâmica acabou e voltamos pra sala. Como já tava cansado daquilo ali que não daria em nada, perguntei se ia demorar muito e disse que eu teria que voltar pro trabalho. Eu era o número 17 e iam chamar por ordem numérica. Ponto positivo: fui o primeiro a ser entrevistado. Como falo pra caralho, a mulher quase não teve perguntas, porque eu já respondia tudo antes. Ela me curtiu e disse que eu iria pra outra entrevista. Perguntei o dia e ela disse: “Agora mesmo. Em outra sala”.

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What?

Fui pra outra sala. Eu tinha basicamente que falar a mesma coisa, mas pra uma outra mulher e com uma câmera me gravando. Contei umas histórias do blog sobre cocô, falei do meu site no colégio (que já fiz um BBB entre os alunos), contei do Orkut, sobre promoções que ganhei… e a mulher não parava de rir. Perguntei se todos iam fazer esse vídeo e ela disse que não, que só alguns que eles curtiram mesmo e passaram na primeira entrevista. Ou seja, eu tava dentro ainda.

Em dezembro me ligaram do Rio falando que passei e já me mandaram os tickets das passagens e hospedagem. Pensei, pensei, pensei e achei que aquela história estava indo muito longe. Liguei lá e desisti, porque eu nunca senti tanta certeza sobre algo na vida como a de que eu entraria no programa. Achei que, com o momento que o programa atravessa, é melhor ser um ex-futuro-ex-BBB. E também porque é muito legal falar pra todos: “Recusei o Big Brother”.

Faltou afinidade.


Vexame na festa da ~firma~

julho 15, 2014

Eu decidi colocar um título minimalista pra amenizar, porque ele seria muito mais longo. Seria algo como: “Vexame na festa da firma e como as consequências se desdobraram até os dias de hoje e como permaneci contratado mesmo fazendo todas as bostas possíveis temendo uma outra possível demissão por justa causa além de ir ao show do Catra com a galera do trabalho no fim de semana”. Oi? Catra? Qual a relação? Se acomoda direitinho aí na cadeira que eu vou contar.

PARTE 1: “Vexame na festa da firma”

Tudo começou há um tempo atrás. Uma pena não ter sido na Ilha do Sol, porque teria sido melhor. Foi na festa da ~firma~ de 2013. Imagina a combinação explosiva pra uma festa para dar errado: open bar + chefes + dona da empresa + chegar atrasado pra um open bar.

Vamos lá. A festa, como eu disse, era open bar. Mas era fechada para nós das 20h até à meia-noite numa balada de São Paulo. Depois ela abriria normalmente pro público geral. OK, né? Pensei: vou chegar às 20h, ficar legalzão e depois me enturmar com a galera. Deu 20h e todos estavam no trabalho ainda. Deu 21h e nós estávamos na casa de uma menina do trabalho nos arrumando. Deu 22h e nós ainda estávamos na casa da menina do trabalho. Deu 23h e adivinha… não, “já” estávamos chegando na festa. Eu tinha 1h para beber tudo que não bebi no ano de 2013 inteiro.

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Foto: Arquivo pessoal

Comecei com uma caipirinha. Fraca. Tomei outra. Fraca. Tomei outra. Fraca. Em 10 minutos eu já tinha tomado 3 e não tinha sentido nada. Pensei: ‘Porra, eu vou virar tudo que tiver álcool porque já vai dar meia noite e nem bêbado estou’. Comecei a pedir vodka pura e virar para ver se dava algum barato. Sabe como é pobre, né? Num pode ver coisa de graça que tem que pegar tudo de uma vez. Deu 23h30 e eu já tava chamando urubu de meu louro e dando em cima de mulheres do alto escalão da empresa. NORMAL! :/

Sentei num banco no meio da galera (era tipo aqueles bancos de praça) e, como Drummond (citei Drummond, chupa!), cruzei as pernas com um gentleman para disfarçar que estava em coma alcoólico. Eu não fazia a menor ideia para qual lado ficava o banheiro e por isso fiquei ali conversando com meu estômago pra ver se adiantava. Resultado: rebeldezinho e como um black bloc, ele resolveu devolver todas as pedradas que mandei pra ele.

Z  estatua-de-drummondEu: praticamente um lord

Disfarçadamente coloquei meu braço direito por cima do banco e deitei a cabeça meio que no meu sovaco. Espero que vocês consigam imaginar a cena, mas era a tática ideal e o disfarce perfeito para ninguém da empresa reparar, certo? CERTO. Pelo menos pra mim. Vomitei uma, duas, três, mil vezes no matinho que tinha atrás do banco. Depois do URGHGHGHGGGHGH, sempre voltava com a cabeça à posição original e sorria como se nada estivesse acontecendo. As pessoas perguntavam: “Você tá bem?” “Claro, não poderia estar melhor”. E a festa seguiu, com essa cena se repetindo mais umas 5 vezes. Na minha cabeça, meu plano tinha dado 100% certo e REALMENTE ninguém tinha percebido nada. Pff, bêbados…

Resolvi levantar, depois de deixar 88% da água/vodka do meu corpo no matinho. Com sede. E aí a primeira coisa que apareceu na minha frente e tinha água em abundância: um chafariz. Poxa, era tão bonito aquela aguinha jorrando que era impossível que não fosse potável. Tomei uns goles até ser impedido por sei lá quem (talvez meu chefe, aff) de tomar mais. Me deram uma garrafinha mesmo.

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Acho que a água daquele fonte era benta, porque melhorei substancialmente. Entre uma vomitada escondida e um gole d’água, começaram a me dar coisas pra “não ficar de estômago vazio”. Arranjaram uma bela solução pra isso: pipoca. Porra, quem caralhos dá pipoca pra bêbado? Nada poderia ter me feito mais mal que aquilo. E aí, óbvio, o vexame começou. Eu, que estava até aquele momento fingindo estar sóbrio e tendo plena consciência de que estava convencendo no papel, desmoronei. A dona da empresa, que estava ajudando a me limpar, ganhou um belo presente: uma bela golfadinha no seu sapato da Louis Vuitton. Dá nada, né? Só passar um paninho que tá limpo. Comecei a falar que ia passar no RH e saí correndo pela balada procurando o setor de RH. DEUS DO CÉU, POR QUÊ, DEUS?

Apaguei.

Acordei.

Estava dentro do carro do padrasto de uma amiga do trabalho. Eu, o padrasto, a mãe da Flavia (nome fictício), a Flavia, a Neusa (nome mais fictício ainda porque ninguém jovem chama Neusa). E eu só abri os olhos porque O GIGANTE ACORDOU! E acordou furioso: haja limpeza do carro que o padrasto deve ter precisado fazer, porque lavei o banco do carro com o resto da pizza de pepperoni que HUMMMMMM, TAVA UMA DELÍCIA. Num deu nem para abrir a porta, desculpa. Olha, vou te dizer que devo ter feito um favor, porque o carro tava meio empoeirado e a mãe dela deveria falar todo dia pra ele lavar. ENFIM, não mandei tão mal.

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Aqui começa a parte 2.

PARTE 2: “O que o vexame na festa da firma tem a ver com o show do Catra?”

Apaguei novamente. A Flavia tinha dito que eu não ia ter condição de chegar na minha casa com meu carro, mas disse que não dava pra ficar na casa dela. A Neusa se prontificou a me dar um lar por aquela noite. Aqui vai um detalhe importantíssimo e crucial para a história: a Neusa namora.

Pegamos um táxi e fomos até a casa da Neusa. Chegando lá, já capotei no primeiro lugar que vi na frente porque ninguém é obrigado a estar bêbado, vomitado e ainda ter que se preocupar com o que as pessoas da casa vão pensar. Dormi direto e só acordei no dia seguinte e fiz uma peregrinação para buscar meu carro, que estava abandonado na casa da Flavia.

No primeiro dia útil após a festa, apareci na empresa, sob os olhares incrédulos das pessoas. Nem vou comentar a merda que foi esse dia, mas vale o destaque pra frase da Neusa: “Falei pro meu namorado que você dormiu lá em casa. Ele ficou muito muito muito muito puto e ficou querendo saber quem era. Falei pra ele não se preocupar e inventei que você era gay para ele acreditar em mim. Como vocês nunca vão se ver, num tem problema nenhum”. OK, né?

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Bruno, Bruno, Bruno…

OK até esse belo final de semana de julho de 2014, quando todo o pessoal se reuniu para ir no aniversário de uma pessoa aqui do trabalho. E não podia ser mais marcante: show do Catra. E vou deixar vocês adivinharem quem entrou pela porta quando estávamos fazendo o esquenta… Sim, a Neusa e seu namorado 2mx2m com cara de ENTÃO É VOCÊ O FILHO DA PUTA DO BRUNO. Num tive saída. A solução era incorporar o gay ali na hora por questões de: sobrevivência.

Perguntei se a menina tava usando o esmalte Quinta Avenida ou o Preguicinha e usei palavras como M-A-R-A para tornar tudo mais real. Os caras do trabalho me ajudaram e até lembraram uma história que confundi “cheiro de porra” com “gosto de porra”. A pergunta no almoço de trabalho era: “Tá chovendo no deserto. De um lado só cai merda e do outro só cai porra, para qual lado você corre?” Eu, na minha extrema burrice, respondi “Na porra, claro, porque tem um gostinho de cândida até…”. Gargalhadas. Foi só um lapso de confusão de sentidos. Para você ter uma ideia, meu apelido aqui no trabalho é Cândida agora. Foda-se, isso não vem ao caso, mas essa história ajudou a melhorar a visão do 2mx2m de que eu realmente não teria feito nada com ela naquela noite.

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Vou colocar uma capa e sair como Super Cândida para salvar pessoas nas ruas

Parti pra balada mais tranquilo. Por lá, ensinei a coreografia de Show das Poderosas, dancei no meio da roda quando começou a tocar Beijinho no Ombro e fui até o chão quando o Catra entrou no palco. O personagem estava perfeito. Se eu tivesse uma estatueta do Oscar ali, me premiaria e deixaria os Brokeback Mountain chupando o pau da barraca.

Em determinado momento, passou um cara por nós e o 2mx2m tentou me “agitar” pra ele. Há um limite pra tudo nessa vida e o meu foi ali. Olhei pra cara da Neusa com cara de MOÇA, SEU NAMORADO É GAY e tratei de dar um belo socão no peito nele. Ele me olhou, olhou de novo e vi que ele estranhou minha revolta ali. Puto com toda aquela ceninha desde o começo, decidi dar um basta naquela situação:

– OLHA AQUI! VOCÊ ACHA QUE É GRANDE E PODE TUDO, MAS VOCÊ ME RESPEITE PORQUE EU TENHO NAMORADO E ELE É UM BOY MAGIA INCRÍVEL!!!!!!

Moral da história: melhor manter os dentes no lugar. Sempre!

Valeu!

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Guarujá + merda = fórmula de sucesso do Carnaval

fevereiro 10, 2011

O título é bem esse mesmo. Não que o Guarujá seja uma merda, mas tudo que acontece por lá ou é merda (literalmente) ou dá merda. Se você tem acompanhado o blog com certa frequência, deve imaginar que eu sou um cara complexado com bosta, merda, cocô e afins. Já passou do estágio da normalidade e virou doença. Sério. Se, por exemplo, vou viajar por 8 dias, pode apostar que ficarei 8 dias sem cagar. Pra mim isso é normal, não preciso de muito esforço, porque consegui domesticar meu estômago com Activia.

Bom, como todo Carnaval é aquela chatice televisiva, migrei pra casa de um amigo meu no Guarujá só porque curto um trânsito. Chegamos muito depois do planejado, na sexta de madrugada, mas foda-se. Em muito pouco eu estaria pisando descalço na areia e jogando aquele futebol com os caiçaras. Pra quem não sabe, o sonho de vida da maioria dos paulistanos é: 1- ter um escritório na praia (alô, Charlie Brown); 2- exibir seu corpo malhado nas poucas vezes que pode usar sunga depois de 1 ano pagando a academia; 3- vencer os caiçaras (povo de santos e região) em qualquer partida que seja.

Pra minha felicidade, já realizei as 3, com exceção da 1 e da 2 (chupa, caiçaras!). A 2 eu só excluo porque meu espírito chassi de frango não permite que eu me enquadre nesta categoria, mas na questão sunga consegui me adaptar. Sabe como é, né? Quando se é moleque, você fica usando bermuda o tempo todo achando que todo mundo vai ficar olhando pro seu pau. Mas aí você cresce, adquire maturidade e percebe que não importa se as pessoas vão olhar, o importante é aceitar que é essa mixaria que a gente tem mesmo (que não vai mudar) e dane-se. Nõs não somos atores pornôs dick longdong, carai, então vambora pra praia só de sunguinha.

Sou o de preto #BemMisterioso

Por uma grande ironia do destino, a sunga foi o ponto negativo do Carnaval. Na manhã de sexta, deixei minha mala prontinha pra ir viajar e não encontrei minha sunga. Pedi pra minha mãe comprar uma pra mim enquanto fui trabalhar. E ela comprou: UMA SUNGA BRANCA. Êêêê, parabéééns! 😦

Fui com essa merda mesmo pra praia no sábado de manhã. Quem liga? Puxei minha cadeira e fiquei pagando de gatinho enquanto tomava sol. O que eu não contava é que sofreria uma traição do meu estômago. Esse filho da puta me deixa entalado durante uma semana e resolve se manifestar quando eu já tô com o pé na areia da praia e de sunga braaaaaaaaaaaanca? Vai tomar no cu.

Pedi pra irem achar um lugar perto onde eu pudesse me acabar no banheiro enquanto eu dava aquela seguradinha básica. Dentro de mim sentia um terremoto de 18.1 na escala Richter revirar meu estômago e forçar uma saída brusca de coisas que eu não queria. PQP! Eu ia cagar nas calças. Ou pior: na porra da sunga braaaanca!

Comecei a suar e conversar comigo mesmo para me concentrar. Claro que tinha a opção de ir no mar, mas do jeito que a coisa tava parecendo que viria, ia ser a pior das opções. Cada segundo que passava eu ia envergando cada vez mais na cadeira para fechar o cu e evitar estragos maiores. Já tava quase virando de ponta-cabeça até que passou pelo guarda-sol uma amiga da escola que eu não via há tempos.

Eu, um acrobata

PQP DE NOVO, PORRA! Ela começou a puxar assunto e eu só respondendo com “arrã”, “é”, “claro”… e envergando. Eu tava decidido que por ali (no cu) nada passaria. Ficamos uns 5 minutos conversando e acho que ela foi embora achando que eu era um tarado, porque ficava me contorcendo na cadeira e levantando só a sunga pra cima. Menor dos problemas, tô nem aí.

Quando ela saiu, tomei a decisão: CORRER! Não dava mais pra segurar e como eu só havia ido de sunga (sem chinelo, bermuda ou camiseta) arrisquei correr até a casa do meu amigo. Eram só dois quarteirões que, naquele momento, pareciam uma maratona. Eu corria que nem um FDP e não chegava em lugar algum. Juro que Usain Bolt teria ficado pra trás se a gente tivesse apostando uma corrida. Acho que ele sempre tá com vontade de cagar, por isso consegue bater esses recordes. Fica a dica.

E no meio do caminho dessa corrida louca acontece o inesperado: TRAVEI. Sabe aquela câmeras lentas de filme? Foi bem isso que comecei a sentir. Sentia o coração bater forte, o suor escorrer, as pernas tremerem e as pessoas se mexerem lentamente. Ao meu redor tudo parou. Fiquei estático por alguns segundos segurando, mas meus pés começaram a queimar com os 90ºC que estava. FODEU! Não teve jeito. Comecei a correr e a me cagar inteiro. Quanto mais eu corria, mais a bosta saía. Era merda escorrendo por todos os poros do meu corpo. Pra vocês terem ideia, a odiada sunga branca já tava marronzinha. Pelo menos isso.

Pra minha sorte, acho que ninguém viu. Cheguei na área de banhistas do prédio e me tranquei no banheiro. Sentei pra cagar achando que viria aquela bomba atômica, mas nem um peidinho eu consegui dar. Nem aqueles xoxos, sabe? Nada! Eu já tinha me cagado todo pelo meio do caminho.

Já que esse assunto tava resolvido, era hora de me limpar. Meus olhos encheram de lágrimas só de imaginar que não teria papel higiênico, mas como sou um cara de muita sorte, havia um rolo fechadinho para o meu inteiro e fucking deleite.

Alfreeedo, o menino está com sede

Comecei a tirar, tirar, tirar e a bosta parecia não acabar. E eu achando que um rolo era muito… Em determinado momento, vi que tirar com o papel ou de qualquer outra forma era a mesma coisa. Convenhamos, eu já tava todo fodido mesmo. O papel acabou e eu comecei a esvaziar minha sunga com a mão. Tirava da sunga o cremutcho aloevera cheio de merda e jogava na pia. Sem constrangimento. Sério, na minha situação ali isso não importava em nada.

Fiquei 45 minutos no banheiro. Pra dar o toque final de frescor e limpeza, peguei os paninhos que o zelador tinha deixado no banheiro. Sei lá o que ele já tinha feito com eles, mas pode ter certeza que esse foi o melhor uso daqueles panos. Tirei a bosta da perna, limpei a sunga, sequei o suor…

Subi pelo elevador de serviço e, pra minha sorte, ninguém encontrou comigo. Fiquei mais 45 minutos no banho pra tirar toda a nhaca e agora estou aqui limpinho e cheirando a Monange.

Aposto que tudo isso aconteceu porque eu ficava zoando da propaganda da Activia no Twitter. Aquelas putas correndo na praia e vem uma outra imbecil perguntar “E aí, amigas, como tá o intestino?”. Minha vontade era responder:  “Meu intestino com Activia tá um reloginho. Mais precisamente uma bomba reloginho.”

Me segue aí no Twitter. O aperto de mão é FREE! 🙂


Fui demitido. Justa causa.

fevereiro 1, 2011

É, amigos. Parece que teremos mais um blogueiro (odeio esse termo) nessa vidaloka de internet 24h por dia, 7 dias por semana. Esse blogueiro, acreditem, sou eu. Pois é. Tristeza para uns (eu), tristeza para outros (vocês). E agora estou postando de uma lan house, aqui na rua da Amargura (passei o ano inteiro esperando só pra fazer essa piada hahahaha riam).

Como estagiário, aprendi milhões de coisas e fui muito bem sucedido nas minhas funções. Juro que não entendo o porquê de me demitirem… Eu tinha várias funções que fazia com excelência, entre elas:

1. Tirar xerox. 3.1 segundos por página. Contando o tempo pro multifuncional ligar, claro.

2. Passar café. Sério… chamem a Ana Maria Braga, o Hugo, a Palmirinha… meu café faz as pessoas ficarem apaixonadas. Não sei porque eu disse isso, mas ok.. valeu pra reforçar.

3. Comprar cigarro e pão. 1 minuto e 27 segundos. Ida e volta.

4. Fazer jogos na Mega-Sena, Dupla-Sena, Lotofácil, Loteria Esportiva… Como manjo de futebol, ainda tinha que falar quem seria o vencedor das partidas. Se eu errasse, me faziam pagar pela aposta. Se eu acertasse… bem, nunca acertei, porque sempre mandei o pessoal apostar em vitória do Corinthians… hahahaha pena que ele nunca ganha hahahaha.

Eu era muito bom. Mesmo. Fazia tudo bonitinho, certinho, até que peguei uma certa confiança com o pessoal e resolvi fazer uma brincadeirinha inocente. É impressionante o nível de stress e conturbação em um ambiente de trabalho. Quis dar uma amenizada na galera, deixar o povo feliz e fui recompensado com uma bela de uma demissão por justa causa. Puta sacanagem!

Vou contar toda minha rotina desse dia catastrófico. Era quinta-feira, 26 de março, quando cheguei ao trabalho. Era longe e, por isso, eu chegava cedo. Não porque era longe, mas porque meu amigo me dava carona até um lugar “pertinho” dali. Pertinho tá entre aspas porque não era tããããão perto assim. Eu tinha que andar mais 6 km a pé pra chegar na agência. Chegava todo dia umas 7h30 da manhã, quando, na verdade, era pra chegar umas 11h, devido a essa nova lei de estagiário. Eu era feliz. Não ligava mesmo. Nem pelo salário mínimo que mal me pagavam.

Nesse dia, passei na padaria no meio do caminho. Demonstrando muita proatividade, comprei pão e 3 Marlboro. Já queria ter na mão sem nem mesmo me pedirem. Quando abri a agência (sim, me deixam com a chave porque o pessoal só começa a chegar lá pelas 11h), já vi uma montanha de folhas para eu xerocar na minha mesa. Xeroquei tudo, fiz café e deixei tudo nos trinques (minha mãe que usa essa gíria rs). Como tinha saído um pouco mais cedo no outro dia, deixaram um recado na minha mesa: “pegar o resultado da mega-sena na lotérica”. Como tinha adiantado tudo, fui buscar o resultado lá. No meio do caminho, tive a ideia mais genial da minha vida e, consequentemente, a mais estúpida.

Peguei o resultado do jogo: 01/12/14/16/37/45. E o que fiz? Malandro que sou, peguei uns trocados e fiz uma aposta igual a essa no caixa. Joguei nos mesmos números, porque, na minha cabeça, claro, minha brilhante ideia renderia boas risadas. Levei os 2 papeizinhos (o resultado do sorteio e minha aposta) para a agência novamente. Ainda ninguém tinha dado as caras. Como sabia onde o pessoal guardava os papeis das apostas, coloquei o jogo que fiz no meio do bolinho e deixei o papel do resultado à parte.

O pessoal foi chegando e quase ninguém deu bola pros jogos. Da minha mesa, eu ficava observando tudo, até que um cara, o Daniel, começou a conferir. Como eu realmente queria deixar o cara feliz, coloquei a aposta que fiz naquele dia por último do bolinho, que deveria ter umas 40 apostas. Coitado, a cada volante (sim, esse é o nome dos papelzinho com as apostas lá, rs) que ele passava, eu notava a cara de desolação dele. Bem triste. Foi quando ele chegou ao último papel. Já quase dormindo em cima do papel, vi ele riscando 1, 2, 3, 4, 5, 6 números. Ele deu um pulo e conferiu de novo. Esfregou os olhos e conferiu de novo, hahahaha. Tava ridículo, mas eu tava me divertindo. Deu um toque no cara do lado, o Rogério, pra conferir também. Ele olhou, conferiu e gritou: “PUTA QUE PARRRRRRRRIUUUUUUUUUU, TAMO RICO, PORRA”. Subiu na mesa, abaixou as calças e começou a fazer girocóptero com o pau. Enquanto isso, o Daniel pegou o telefone e ligou pra casa chorando, berrando que tinha ganho na Mega-Sena. Óbvio que isso gerou um burburinho em toda a agência e todo mundo veio ver o que estava acontecendo. Uns 20 caras faziam esse esquema de apostar conjuntamente. 8 deles, logo que souberam, não hesitaram: correram para o chefe e mandaram ele tomar bem no olho do cu e enfiar todas as planilhas do Excel na buceta da arrombada da mulher dele. No meu canto, eu ria que nem um filho da puta. Caí da cadeira de tanto rir. Todos parabenizando os ganhadores (leia-se: falsidade reinando, quero um pouco do seu dinheiro), com uns correndo pelados pela agência e outros sendo levados pela ambulância para o hospital devido às fortes dores no coração que sentiram com a notícia.

Como eu não conseguia parar de rir, uma vaquinha (leia-se: mulher) veio perguntar do que eu ria tanto. Eu disse: “puta merda, hahahahahahahaha esse jogo que hahahahahahaaha ele conferiu hahahahahaha eu fiz hoje de manhã hahahahahahaahahahahahaha”. A vaca me fuzilou com os olhos e gritou que nem uma putalouca: “PAREEEEEEEEEEM TUDO, ESSE JOGO FOI UMA MENTIRA. UMA BRINCADEIRA DE MAU GOSTO DO ESTAGIÁÁÁÁÁÁÁRIO, AINDA POR CIMA.” Todos realmente pararam olhando pra ela. Alguns com cara de “quê?” e outros com cara de “ela tá brincando”. O cara que tava no bilhete na mão, cujo nome desconheço, olhou o papel e viu que a data do jogo era de 27/03. O silêncio tava absurdo e só eu continuava rindo. Ele só disse bem baixo: é… é de hoje. Nesse momento, parei de rir, porque as expressões de felicidade mudaram para expressões de ‘vou te matar’. Corri… corri tanto que nem quando eu estive com a maior caganeira do mundo eu consegui chegar tão rápido ao banheiro. Me tranquei por lá ao som de “estagiário filho da puta”, vou te matar, desgraçado” e “vou comer teu cu aqui mesmo”. Essa última foi do peladão, hahahaha.

Eu realmente tinha conseguido o feito de deixar aquelas pessoas com corações vazios, cheios de nada, se sentirem feliz uma vez na vida. Deveriam me dar uma medalha por eu conseguir aquele feito inédito. Mas não… só tentaram me linxar e colocaram um carimbo gigante na minha carteira de trabalho de demissão por justa causa. Belos companheiros!

Pelo menos levei mais 8 neguinho comigo, hahahahaa. Quem manda serem mal educados com o chefe. Eu não tive culpa alguma na demissão deles. Pena que agora eles me juraram de morte, hahahaha… tô rindo de nervoso. Falei aqui em casa que fui demitido por corte de verba (consegui justificar dizendo que mandaram mais 8 embora, rs) e que as ligações que tenho recebido são meus amigos da faculdade passando trote, hehehehe. Eu supero isso vivão e vivendo, tenho certeza.

É, amigos, descobri com isso que não se pode brincar em serviço mesmo.

:/


E eu comecei o ano com o pé esquerdo

janeiro 4, 2011

Resolução de ano novo: Querido Senhor, em 2010 prometo que vou repassar todos os tipos de correntes da internet que me enviam, porque deve ser isso que tá me fodendo a vida. Obrigado, Bruno.

Tudo começou quando eu e a Luna (namorada) decidimos viajar pra praia no Réveillon. Como ela tinha que prestar Fuvest logo no dia 3 e eu tinha que resolver uns assuntos pendentes, não planejamos viajar pra lugar algum nesse ano novo. Íamos ficar em casa, vendo os fogos de Copacabana na TV enquanto todo mundo estaria enchendo a cara e se divertindo. Legal, né?

Pois bem, lembramos o quão animador seria isso e decidimos viajar pra praia. Queríamos relaxar um pouco e tomamos essa sábia decisão, porque, afinal, praia é um lugar super zen, tranquilo e pacífico nesta época do ano. É bom eu dizer pra nunca repetir isso.

Um amigo nosso havia nos convidado pra ir pro Guarujá passar o ano lá e, até então, não tínhamos nem confirmado nem recusado a proposta. Ligamos pra ele no dia 29 à noite e dissemos que iríamos. Claro, dois dias antes da virada, super inteligente de nossa parte. E mais inteligente ainda: de ônibus.

No dia 30, corremos para o terminal do Jabaquara pra comprar nossas passagens pra noite daquele mesmo dia. Tem que ser muito imbecil – que nem eu – pra achar que no ano novo ia ter passagem de ônibus disponível pra qualquer horário. Óbvio que tava tudo lotado. Ficamos na fila por mais de 1h esperando nossa vez para descobrir que o próximo ônibus livre era o das 20h do dia 31.  Arriscado, mas fazer o quê? TV ou praia? Tédio ou animação? A grana ou a galera? HEHEHE. Várias dúvidas e uma certeza: VAMO QUE VAMO!

Voltamos pra casa até que empolgados e no dia seguinte chegamos às 19h45 à plataforma de embarque. O problema é que, a princípio, o mundo deveria estar querendo viajar pra praia, porque aquela era a maior concentração por metro quadrado de pessoas que eu já tinha visto na vida. Tinha gente de tudo quanto é tipo, idade, gênero e gosto por Crepúsculo espalhados pela rodoviária. Se o inferno na Terra existe, o diabo estaria ali pegando as passagens.

Mas, pra nossa sorte, o ônibus chegou rapidamente. Que alegria! Encostamos na fila pra entrar e o letreiro marcava “Guarujá – 18h”. Pensei, “Hum… este ônibus deve ter saído do Guarujá às 18h e só chegou agora. Deve estar um pouco de trânsito, porque normalmente uma viagem de São Paulo pra lá demora uma hora e não duas. Mas tudo bem. Ainda dá pra chegar a tempo”. Ai! Um dia esses pensamentos vão me matar de tão imbecis que são. Por desencargo de consciência perguntei pra qual horário era o ônibus.

Eu: Moço, esse ônibus é o de qual horário?

Cara da empresa: Das 18h pro Guarujá.

Eu: HE HE HE. Eu sei que ele veio às 18h… mas qual é o horário de embarque dele?

O mesmo FDP: ESSE É PRA QUEM COMPROU PRASSAGEM PRAS 18H. TÁ TUDO ATRASADO.

Eu: O QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEÊ?

Cara, se o das 18h tinha acabado de chegar, o meu, que era das 20h, chegaria, no mínimo às 22h. Puta que o pariu, que situação. Passagens compradas e a porra da empresa não tem ônibus suficientes pra levar as pessoas no horário marcado. O que fazer? Nada, né. Sentar e esperar. Ou ficar tirando fotos da rodoviária lotada pra passar o tempo.

O tempo passava e nada dos ônibus chegarem. Quase meia hora depois, às 20h30, chegou outro ônibus. Poxa, se continuasse nesse ritmo com certeza o meu sairia às 22h e, com muita sorte, chegaria ainda antes da meia noite do dia 31. Mas não… Sou eu, né. O que esperar? Logo veio a voz daquele FDP da empresa: “GUARUJÁÁÁÁ – 18h10”.

Não era possível. Além de estarem atrasados, a porra da empresa vende as passagens de 10 em 10 minutos. Que sofrimento pra um coração triste, palmeirense… Depois de 10 minutos depois chegou outro, o das 18h20. Quanto mais eles chegavam, mais eu tinha a certeza de que iria passar a virada do ano dentro de um ônibus. Quer coisa mais legal que isso? Sem estresse, sem perigo de te acertarem com um rojão no meio da cabeça, sem sujar o pé na areia da praia, sem pular ondinhas e ser engolido por uma tsunami devastadora… olha só quantos pontos positivos.

E, assim, os ônibus foram chegando, até às 23h09 (ONZE E NOVE) aparecer o meu, marcado inicialmente pras 20h (OITO). Só 3 horas e 9 minutos de atraso, mas e daí? Naquele momento, o meu maior sonho nem era chegar na praia a tempo (pfff hahahaha) e sim entrar no ônibus pra poder sentar e descansar.

Ingênuo de viagens que sou, nem reparei que essa Coca-Cola e um outro champanhe que vi passando eram pra comemorar a virada de dentro do ônibus mesmo. O pessoal já vem todo preparado. Nesse quesito tenho que aprender muito com esses feras de viagens cagadas e mal planejadas.

O serviço de bagagem, que está incluso no preço da passagem, deve ter sido caixinha de ano novos pra esses viados, porque além dos próprios passageiros terem colocado as bagagens no compartimento de malas, nenhuma pessoa da empresa deu a etiqueta de controle delas. Era cada um por si e salve-se quem puder.

Nosso ônibus saiu precisamente às 23h29 do dia 31/12/09. Devido a um monte de desocupados que achavam que iriam ver o reveillon na praia, ficamos presos no trânsito como todos eles. Filhos da puta. Abrimos a champanhe do cara da poltrona 71, fiquei amigo da senhora da poltrona 2, comemos o frango da mulher da poltrona 12 e brindamos o novo ano dentro do ônibus mesmo. Com contagem regressiva e tudo. Se já tá tudo cagado, tem que se enturmar. E tudo muito compartilhado, como manda o figurino dos farofeiros.

Foi uma experiência até que interessante e acho que todos deveriam saber como é passar a virada do ano em um ônibus com uma galera que não conhece, porque todo dia é dia de fazer novas amizades, não é mesmo, minha gente? Até chegar ao Guarujá foi tudo tranquilo, mas vou deixar vocês adivinharem qual mala foi extraviada e quem foi a pessoa que teve que passar todos os dias só com a roupa do corpo.

a) Luna

b) o cara da poltrona 71

c) a mulher do frango

d) a senhora

e) EU, CLARO

Teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemmmmmmpooooooooooo

Bom ano novo e um ótimo 2010 pra vocês também.


Nunca queiram descobrir como vocês nasceram. NUNCA!

agosto 3, 2010

A preguiça bateu forte aqui e eu vou escrever um post de junho praticamente em agosto. Mas faz parte (da minha preguiça, claro).

Festa Junina. Quentão. Vinho quente. Paçoca. Teta de Nega (gente?). Milho cozido. Milho verde. Milho. Bolo de fubá. Bolo de cenoura. Mais paçoca. Mais bolo. Mais quentão e vinho quente. Basicamente, quando você pede um prato de doce ou salgado pros convidados trazerem, a imaginação deles é tanta que não vai além dos alimentos aí citados.

Eu, particularmente, acho a melhor festa do ano, passando fácil o Carnaval, o Natal e o Ano Novo. Não é nem pelo traje, mas pela sensação de felicidade das pessoas. No Natal geralmente alguém esquece de comprar o presente de alguém, no Ano Novo é sempre a mesma queima de fogos e no Carnaval você não tem memória o suficiente pra lembrar do que fez. A Festa Junina tem um significado diferente. É uma alegria pura, bonita, alegre… até as verdades de quem você nunca viu bêbado na vida começarem a sair. Meus amigos, se vocês querem que uma festa seja boa, não dê bebida pra quem você não sabe do que é capaz. Pode ser até aquela sua vizinha que é sua vizinha desde que você nasceu e tem quase 80 anos. Não dê nada. Mande-a comer paçoca, sei lá, mas bebida NUNCA!

A festa, que é algo que fazemos aqui em casa todo ano e reúne os familiares e amigos próximos, estava rolando como manda o figurino caipira: casamento, olha a chuva, a cobra e a formação da quadrilha, que é especialidade da casa (volta da cadeia tio dé e tio rico… saudades S2). Porém, como eu disse antes, uma coisa inesperada aconteceu. Minha vizinha estava mais pra lá do que pra cá com tanto quentão injetado nas veias que resolveu se pronunciar. E pra quê eu fui dar trela? Eu, achando tudo muito engraçado, resolvi incentivar ela a falar bobagens. Descobri que o filho dela curte usar calcinha, que a filha tem mania por grudar chiclete no cabelo (?), que o marido já não comparece há uns 12 anos e que eu fui concebido na casa dela. PERAAAAAAÍ! QUÊ? Como assim? Explica direito isso, caraio! Ela entre um soluço e outro de bêbada contou a história toda. Diós, por que eu fui querer saber como eu nasci? Eu poderia morrer sem saber que eu ia ser uma pessoa extremamente feliz. Talvez isso explique porque essas merdas só acontecem comigo…

Era uma Festa Junina na casa dela em 1986. Meus pais já tinham duas filhas de 4 e 5 anos e as deixaram em casa dormindo e foram pra festa, que, naquela época, ia muito além do quentão e do vinho quente. Você acha que com as ideias atuais dos seus pais eles eram conservadores na sua juventude… tá bom! Meus pais eram locaços da cachuleta, pelo que descobri 😦 . Segundo relatos da minha vizinha, o bicho começou a esquentar quando eles vieram com um funil e aquelas mangueiras pra dar canjbrina de boca em boca. Meus pais, totalmente responsáveis (adeptos do se beber não dirija, pois somos vizinhos de parede), mataram uma garrafa inteirinha. O que esperar de um casal caliente desses? Ela me contou mais detalhes, que obviamente vou omitir aqui para que eu não tenha que ler sempre isso no blog, mas eles foram para o quarto dela em um determinado momento da festa. Depois dessa farra toda, vou deixar vocês adivinharem em que mês eu nasci, hein. 1, 2, 3, valeeeendo…

Descobri que além de não ter sido planejado, não era querido, nunca fui bem-vindo, ninguém me ama e ninguém me quer. Ou seja, fui um erro para essa sociedade e só estou aqui a passeio mesmo. Se eu fosse vocês tomava cuidado, porque pessoas assim são perigosas. Desde a barriga eu comi o pão que o diabo amassou e que minha mãe digeriu. Fiquei triste, porque desde 1987 estou tomando no cu e tudo só fez sentido agora. O bom é que levo tudo na esportiva. Tô quase indo pras Olimpíadas por tanta esportividade. 😦

Saudade do pai e da mai ~ GUILTY

Clica aí no meu Twitter. Preciso de um apoio moral e psíquico.


Mandamento 4: honrar AVISO de pai e mãe

junho 27, 2010

“Toma cuidado no trânsito que depois do jogo do Brasil tem sempre uns bêbados dirigindo que nem louco por aí” – Meu pai, dia 20/06/10, capítulo 4, versículo 3.

Essa é uma daquelas frases que não é aviso, mas rogação de praga pra você não sair de casa. Aquelas do tipo “Leva casaco que vai fazer frio” com um calor de 40 graus lá fora. E aí faz frio. Muito. E você morre congelado só para eles falarem “Tá vendo, eu avisei que ia fazer frio”. Se sua mãe pedir para você não esquecer de levar um cabide um dia, não esqueça. Pode ter certeza que no meio do caminho vão te sequestrar e sua única chance de sobrevivência vai ser desmontar o cabide para enforcar alguém. Algo meio MacGyver.

Para começar essa história toda, voltemos alguns dias. Jogo Brasil x Costa do Marfim em pleno domingão. Todo mundo marcando churrasco, almoço com a família, barzinho pra tomar umas. A Copa do Mundo é legal porque todo mundo vira patriota e se fode de verde e amarelo indo torcer em lugares que você não assistiria uma partida do seu time, por exemplo. É muita gente dando palpite sobre coisas sem relevância. O que eles não entendem é que é Copa do Mundo, caraio. Só acontece de 4 em 4 anos e o mandamento principal é todo mundo ficar quieto, ouvir o Galvão Bueno narrar e pronto.

Mas eu me saí razoavelmente bem. Não fui obrigado a sair com a família, porque assisti na casa de um amigo. Comi uns petisquinhos, mas não bebi nada, porque tava dirigindo. Aquela propaganda de “se beber não dirija” tem alto poder de impacto em mim. Não curto sair por aí achando que não tem outras pessoas no trânsito e eu posso fazer a merda que eu quiser. Mas beleza, isso não vem ao caso agora.

Depois do jogo terminado, ainda ficamos mais um tempo conversando na casa dele e resolvemos sair pra jogar um futzinho no domingo à noite. E eu, que nunca dou carona pra ninguém por preguiça, fui o escolhido da vez pra levar todos pro fut. Aí você já sabe… passa na casa de um pra pegar meião, vai na casa do outro porque tá sem chuteira e vira chofer por 1 dia rodando a cidade. Como estávamos em 6, tivemos que ir em 2 carros.

Como meu grande sonho é por um puta golaço meu no Youtube pra ver se algum time quer me contratar (Bruno, volante, 23 anos… tô aí pra ajudar o time a conquistar os 3 pontos e fazer o que o professor pedir), levei minha filmadora.  Nessa, o protagonista dessa história resolveu começar a filmar no carro mesmo. Campeonato de arroto, merdas cotidianas e a constante tentativa de atacar um ovo no carro do amigo que estava no outro carro. Como muitos falam que eu minto em todas as histórias, esse aqui tem até um vídeo provando que é verdade. Assistam aí embaixo.

O legal do vídeo é ver um 😀 passar pra 😦 em questão de segundos hahahaha.

Como deu pra perceber, um filho de uma quenga bateu no meu carro. Quando eu digo que essas merdas só acontecem comigo ninguém acredita. Não era pra eu ter ido de carro e muito menos ser o motorista. Bem no dia que eu saio, um filho da puta faz uma merda dessa. Pra vocês entenderem o acidente: o farol estava fechado e eu parei há uns 2 metros atrás do cara. Ele começou a dar ré do nada, eu tentei buzinar… e POF! De foder. Sempre me orgulhei de nunca ter batido ou de nunca terem batido em mim, mas agora não posso mais dizer isso por conta desse viado. Fiquei puto.

Descemos os 6 dos carros e o cara desceu do carro dele meio que trançando as pernas. Ele veio me cumprimentar (?), disse que estava voltando do Cemitério (??????) e por isso tava meio mal. O detalhe ficou por conta da camisa do Brasil, do bafo de cachaça e da real tristeza dele de que alguém morreu naquele dia.

Como eu não entendo porra nenhuma de carro e um dos que estavam no carro é engenheiro mecânico, deixei por conta dele analisar o estrago. Pra mim só tinha amassado a placa, mas ele disse que o capô deu uma entortada e que daria uns R$1000 o conserto. Fiquei até espantado e resolvi pegar nome, telefone, CPF, MSN, ICQ e o que mais o cara tivesse pra arrumar essa porra de carro. Não poderia ficar no prejuízo com um animal desse. O cara me passou tudo e disse que ia acionar o seguro dele contra terceiros pra pagar. Ele também pegou meu nome e eu tive que repetir umas 5 vezes meu telefone pra ele conseguir entender o número. O melhor foi quando ele perguntou meu nome. Não sei se ele lê o Teletube, se é fã de tiopês, se me reconheceu do blog ou só se o cara encheu o cu de cachaça mesmo. Escreveu um BRUNO BATDE (bruno batida?) que não consegui me aguentar e comecei a gargalhar. Não dava mais… era melhor ir embora porque não ia adiantar nada discutir ali com um bebaço.

Cheguei em casa depois do jogo e meu pai foi vistoriar o carro. Disse que não precisava mandar o cara acionar o seguro e nem fazer Boletim de Ocorrência na Polícia, senão o carro ia ficar 1 mês fora só pra arrumar um desnível no capô que nem era tão grande. Como o carro é dele, acatei a decisão. Se ele quer assim, que assim seja. Só por curiosidade, passei no dia seguinte na oficina pra ver quanto ficaria o conserto. Era realmente perto dos 1000 reais, porque teria que colocar um novo, mas como meu pai disse pra não fazer nada… jóinha! 😀

Os dias passaram e o cara me ligou dizendo que eu teria que pagar o conserto do carro dele. Eu, obviamente rindo, perguntei se ele tava ficando louco. Ele respondeu que eu bati na traseira dele e, pra quem não entende de trânsito, quem bate atrás, não importa como seja, é SEMPRE o culpado. Tá certo que nesse caso eu não tive culpa, mas CADÊ A PORRA DO B.O PRA COMPROVAR ISSO? Puta merda! Não fiz B.O. E agora… agora tô extremamente fodido. O seguro do meu carro não estava em dia e além de ter que consertar o meu próprio (ele disse que não ia pagar nada), teria que pagar o dele. Tô decidindo ainda se encho a cara e enfio o carro num poste ou se vejo o Brasil ser eliminado pelo Chile antes pra poder não sentir tanta culpa. PUTA QUE PARIU DE VIDA!

Me xinguem muito no Twitter clicando aqui.


Como se comportar em uma entrevista de emprego (dicas quentes!)

março 8, 2010

Minha carreira de trabalhador se resumiu até hoje em procurar emprego em agências. Porém, meu pai, um visionário, me obrigou a procurar “emprego que ganha mais”. Eu já fiz tanta dinâmica de grupo que até decorei as perguntas e montei um manual de procedimentos e boas maneiras a ser seguido quando você for a uma delas.

No começo eles pedem para você se descrever um pouco, então conta aí qualquer coisa e depois você não precisa sofrer mais porque eu vou te ajudar.

1. Vamos começar. Por que você deixou o seu último emprego?

Se for uma mulher a entrevistadora, já conta as fofocas logo de cara. Se for um homem, limite-se a responder “Não tinha gostosas”.

2. O que você sabe da nossa empresa?

Não responda que sabe que a empresa paga uma miséria e nem que a diretora de marketing só tá nesse cargo porque fez um boquetinho pro vice-presidente. Decore o Wikipédia.

3. O que fez para melhorar os seus conhecimentos técnicos no último ano?

Dica: ela não quer que você responda que você fez inglês na SKILL ou curso de apertar parafusos na SOS Computadores. Ela quer saber se você fez algum curso de verdade.

4.  Você está procurando outros empregos?

Diga que sim. Li milhões de vezes no Orkut que Quєм ηãø dá αssisŧêηciα αbrє ρrα cøηcørrêηciα. ρєgøu α sєηЋα? Fiηαł dα fiłα. ηєм ρiør ηєм мєłЋør αρєηαs difєrєηŧє мєu dєus quє quє єu ŧô fαłαηdø?

5. Qual o salário que pretende ganhar?

Fala 15 mil reais só pra você ver a cara de assustada da pessoa hahahaha é divertido


Ops, foto errada…



6. Qual é o seu ponto forte?

Se a entrevistadora for mulher, arregace as mangas e responda “40cm de braço, sua linda”. Se for um homem fala que curte futebol, tomar breja e falar de mulher.

7. Qual é o seu ponto fraco?

“AI SABE EU SOU MUITO PERFECCIONISTA”. Sério, você é muito babaca. Responde que você é babaca que as chances aumentam.

8. Qual foi a coisa mais divertida que fez no trabalho?

Eu caguei no banheiro, entupi a privada e deixei todo meu setor alagado. A galera riu demais.

9. Como você se vê daqui a 5 anos?

“GORDO, CARECA e TOMANDO CACHAÇA”. Ela não quer que você seja honesto aqui não.

10. Por que é que deveríamos te contratar?

Fala que você é diferente dos outros concorrentes. Fala que você não vê Redtube no trabalho. Não quando tem gente atrás e isso é um ponto positivíssimo, diz ae.

TESTE PSICOLÓGICO: agora eles vão ler sua mente

11. Qual seria o emprego dos sonhos?

“Gostaria de ser pago pra dormir. Seria o emprego dos sonhos” QUEM ENTENDEU ME ADD PORQUE ESSA FOI MUITO RUIM KKKKKKKKKKKK

12. Se você pudesse levar algo para uma ilha deserta, o que seria?

“Eu levaria um avião e se eu pudesse levar alguém eu levava o piloto.”

13. Qual das pessoas abaixo você gostaria de ser? Por que?

1. Não responda essa, porque você não tem ideia de quem é e nem eu, rs
2. BINGO! Procure sempre pela velhinha/velhinho feliz (mesmo que você não tenha ideia do que ela tenha feito) e responda: “ah, porque ela foi muito boa para todo mundo. ela contribuiu para um mundo melhor”.
3. Não responda sobre essa/esse ex-BBB de jeito nenhum. Não porque você vai passar a imagem de fútil que assiste BBB, mas porque eles vão achar que você é capaz de cortar até seu pau pela empresa.
4. Se for escolher a Xuxa, é bom que você tenha uma boa jusitificativa, porque eu não tenho.

14. Qual dos animais abaixo você gostaria de ser? Por que?

1. TANTO FAZ
2. TANTO FAZ
3. TANTO FAZ
4. Só não escolhe esse, vai

15. Qual peça completa a imagem abaixo?

KKKKKKKKKKKKKKKKK ai gente vocês são show


16. Alguma última pergunta que queira fazer?

“Por que essa empresa é tão pau no cu?”

Passar bem.

@pagalanxe


Enquanto tô com preguiça de escrever algo novo…

dezembro 28, 2009

Vão aí duas histórias minhas narradas pelos locutores do programa Pretinho Básico, da rádio Atlântida do Rio Grande do Sul, que leram os textos na ÍNTEGRA e sequer citaram a fonte. Triste.

História: Entupi a privada da casa da minha namorada

História: Estagiário demitido por justa causa

.

Até minhas histórias tão copiando. Isso só acontece comigo mesmo. 😦

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A passagem de ônibus mais cara da história

novembro 26, 2009

Oba! Voltei. E indignado.

Ontem, depois de anos de trabalho escravo (TCC), resolvi sair de casa para ir para a faculdade sem compromisso. Não que eu já tenha terminado o curso, mas tô bem mais tranquilo e com a vida menos corrida.

Ir sem obrigação é chato pra cacete, principalmente quando se tem que tomar ônibus e metrô pra atravessar a cidade. E lá fui eu, perder umas horinhas pra jogar um campeonato de futebol na faculdade.

Logo que desci minha rua pra pegar o ônibus, pensei: “Ah, meu bilhete único deve estar cheio. Coloquei crédito semana passada”. Pra quem não sabe, aqui em SP há um cartão que você põe dinheiro e passa na maquininha pra validar sua passagem. Simples, né?

Quando entrei no ônibus, tirei meu bilhete do bolso e passei na máquina. Piiiiiiii… SEM SALDO. Puta merda. É um saco ter que pagar uma passagem inteira quando ainda pode-se pagar meia por ser estudante nesse país de meu deus!

Ok, vamos pagar uma passagem inteira, então. Abri a carteira e… uma nota de R$50, apenas. Em ônibus geralmente tem aqueles avisos de “troco máximo R$10”. Não vi isso ontem. Com aquela cara de gato de botas do Shrek, iniciei uma conversa com a cobradora.

– Ihhhhhh… só tenho uma nota de R$50.

– Você vai descer rápido?

– Não, vou descer no ponto final.

– Ah, então fica aí na frente que quando eu tiver troco te aviso.

Pô, super gente fina. Ninguém daria troco pra uma nota de R$50 no ônibus. Deve ser porque eu tava gato ontem, mas isso não vem ao caso.

Fiquei lá sentado no banco de idosos e gestantes esperando ela arranjar o troco. Como não existe um dia em que não haja trânsito em São Paul0, demorei uns 50 minutos até chegar ao ponto final. E o que aconteceu? O óbvio, né. Chegou o ponto final e eu sequer lembrei que havia dado R$50 (CINQUENTA REAIS) pra mulher. Ela também não. Olhei pra ela com cara de “já paguei” e ela autorizou minha passagem. Claro que ambos esqueceram do troco.

Quando entrei na fila do bilhete único do Metrô, me dei conta que não tinha mais um puto sequer na carteira. A única nota era aquela mesmo que eu tinha dado pra cobradora. Saí correndo de volta ao ponto final do ônibus e adivinhem… sim, ele já tinha ido embora. Ah, como eu fiquei puto. Não só pelo dinheiro, mas porque perdi o campeonato na faculdade e também porque tive que voltar A PÉ pra porra da minha casa. São só uns 8km mesmo.

Sério. Vou na SPTrans cobrar indenização por injúria, dor nas pernas e danos morais. 😦

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Rapidinho

novembro 3, 2009

Só pra dizer que tô terminando o TCC na faculdade e tô sem tempo pra postar novas histórias. Em breve conto como tem sido esse inferno.

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UPDATE:

Criei uma comunidade no Orkut pro blog, porque o Orkut não me deixa mais responder scraps e por Twitter é humanamente impossível.

Comunidade: Isso só acontece comigo


Vida sofrida

outubro 16, 2009

Pra todo mundo que acha que eu sou um playboy que nasceu em berço de ouro, não tem a menor ideia do que passei nessa vida de meu deus. Eu não tive que cortar cana, carpir mato ou plantar bananeira porque eu moro na cidade. Se eu morasse no campo, pode ter certeza que eu seria o responsável por pegar a merda do cavalo.

Pra começar, nunca tive emprego fixo, trabalho fixo ou remuneração fixa. Curto ser nômade, andar por aí, conhecer novas pessoas… NÃÃÃÃO! Eu não curto nada disso. Só queria um mísero emprego fixo, com carteira assinada pra eu mostrar pra minha vó e dizer: “Tá vendo, Vó, trabalho no Programa do Gugu”. Como ela mal sabe ler e não tem ideia de que merda alguém faz em publicidade, é mais fácil dizer isso, porque ela é hiper fã do Loirinho e vai sentir orgulho de mim, garantindo meus R$30 reais de presente no Natal.

Mas como a situação tá difícil e ninguém tá afim de dar um emprego, então tô nem aí. Vou continuar acordando tarde, mesmo sendo um dos caras mais trabalhadores e batalhadores desse Brasil.

boca_maloquero

Minha carreira profissional começou logo cedo. Tinha um ótimo perfil empreendedor e pensava em ficar rico a curto prazo. Logo no meu primeiro emprego, fui boicotado por uma senhora que acabou com todas as  minhas aspirações: minha mãe.

Eu gostava muito de tomar gelinho (geladinho, sacolé ou outros nomes que não sei), até porque é mais rápido, é mais jovem mesmo. Sem contar que era baratinho. Na época, custava 15 centavos os feitos com suco natural. Muito bons. Sem contar os gelões, que pareciam uma pica grossa e eram vendidos por  apenas 25 centavos. Isso soou gay, relevem.

Pois bem. Diante do impasse de tomar muitos gelinhos, decidi produzir minha própria série para tomar, vender e ganhar uma grana. Comprava altos Ki-sucos (Tang? HAHAHA. Tang era o triplo do preço de um Ki-suco e eu, com pensamento voltado a negócios, queria maximizar meus lucros) para fazer os meus. Uva, Graviola, Framboesa, Morango… em média, 1 litro de ki-suco fazia 15 gelinhos. Como queria desbancar a concorrência, vendia meus gelinhos a 10 centavos, logo, 15 gelinhos a 10 centavos, iriam me render R$1,50 bruto. Tirando os 30 centavos do suco, minha mão de obra, luz, água, açúcar, os gelinhos que meu pai pegava… acho que dava pra ganhar uns 50 centavos a cada 15 feitos. Super grana. Dava pra comprar três mini-raias (pipa).

Como bom comunicador desde pequeno, coloquei uma plaquinha no portão anunciando que eu tinha entrado no ramo. Não demorou pra todos os meus vizinhos virem comprar e contraírem dívidas de 40 centavos, 60 centavos, o que me deixava extremamente puto. Porém, o que me deixou mais puto foi minha mãe. Ela ficou com vergonha da minha atitude empreendedora e arrancou minha plaquinha: “Para de ser besta. Dá todos esses gelinhos, não vai vender pra ninguém”. E saiu distribuindo pra quem quer que fosse minhas obras-primas-alimentícias. Noooooooossa. Sou um cara de muito bom coração, senão eu JAMAIS teria perdoado essa atitude dela.

Ok, mãe. Não quer que eu seja vendedor de gelinho, uma profissão honesta,  digna, então vou fazer uns bicos na Páscoa. Pra vocês terem uma ideia, me tornei o maior responsável pelo faturamento de uma senhora que fazia Ovos de Páscoa. E qual era meu cargo? Vendedor de rifas. Em troca do meu trabalho, ela me dava um ovo igual ao que estava sendo rifado. Bem legal. Juro que conseguia vender 5 rifas de 100 números em uma semana. Eu era pequeno, “inocente” e todo mundo comprava. Uma pena que eles nunca souberam que eu era o maior fraudador da história das rifas.  Conseguia fazer um esquema com a luminária que eu via o nome de quem ia ganhar antes. Em troca desse nome, oferecia a uma pessoa X por um preço mais elevado. Negócios são negócios. E criança quer sempre comprar algo útil, tipo… mais pipas.

rifa 2Tive esse emprego temporário por uns 6 anos. Como eu mal ganhava Ovo de Páscoa dos meus pais/parentes, consegui alimentar minha família nesse período.

Já mais crescido, decidi que iria trabalhar com o que eu gostava de verdade: pipas. Eu gostava muito de empinar pipa (ainda gosto) e queria fazer os meus pra não ter que gastar comprando novos. Fui contratado no Cel Pipas pra fechar MINI-RAIAS, que são menores que as raias.

celO pagamento variava de acordo com a produção. Para cada raião fechado, ele pagava 3 centavos e meio. Para cada raia fechada, ele pagava 2 centavos e meio. Já eu, um escravo cambojano, fechava as porras das MINI-RAIAS… e ganhava 1 centavo e meio por cada fechamento.

Eu já sabia fazer, tanto que achei que seria fácil. Fiz 600 pipas em 5 dias e pedi as contas, porque empinar pipa era bem mais legal do que fazê-las. Saldo final: 9 reais em uma semana e um sorriso de orelha a orelha por poder comprar todos os pipas que eu mesmo fiz. Tudo bichado, penso, torto, mas beleza, hehehe.

No ano seguinte, me arrisquei na pior profissão do mundo: ser estoquista na Handbook do shopping Center Norte (SP). Acho que não há algo pior e mais humilhante do que ficar procurando roupas para um bando de imbecis, só porque você ainda não tem 18 anos e não pode ser vendedor. Que desgraça. Trabalhava das OITO da manhã até as DUAS da manhã em regime semiaberto no período do Natal. Até os presos veem sua família no Natal… só eu que não comi peru porque tava trabalhando. Puta vida miserável. Ainda bem que era temporário, porque eu não ia aguentar mais de 1 mês naquele inferno.

Passado as babaquices infantis de tentar conseguir dinheiro para ir a domingueiras e matinês, entrei na faculdade e me conscientizei que dali pra frente só arrumaria trabalhos fixos. Quisera eu. O primeiro que arrumei foi um freelance para um bando de universitários de uma faculdadezinha meia boca para fazer direção de arte pro trabalho de conclusão de curso deles. Totalmente estressante, porque os animais não sabiam a diferença entre Pantone e CMYK.

Seguindo a linha, virei estagiário numa das melhores agências de São Paulo e consegui remuneração fixa por vários meses. Ufa! Até que enfim. Ganhar VR  (vale-refeição) mensalmente parece um presente divino. Eu economizava muito no almoço para levar minha namorada pra ir jantar no final de semana com o santo VR.  Salário de estagiário é triste. Nunca que eu ia conseguir bancar alguma coisa sem meu amado, idolatrado, lindo e fofuxo VR. Já que você pensou nisso, pobre é tua mãe.

Em paralelo à faculdade e aos estágios, criei 700 comunidades do Orkut que não me serviram pra bosta nenhuma, porque me recusei a ganhar dinheiro com propaganda pra não deixar “visualmente feio o layout”. Como sou imbecil. Muito imbecil.

Desisti de criar comunidades e passei a criar frases pra concursos culturais pela internet. Ganhei algumas coisinhas e consegui me sustentar com um prêmio que vendi.

Hoje sou considerado blogueiro. Cheguei ao fundo do poço.

Me sigam aí no Twitter, lindos.


Exclusivo: CONSEGUI A PROVA DO ENEM 2009

outubro 2, 2009

EXCLUSIVO! EXCLUSIVO! EXCLUSIVO! Eu consegui em primeira mão a prova que foi roubada do Ministério da Educação. Segue abaixo as perguntas do primeiro dia de prova (clique pra ampliar). Gabarito só depois do meio dia.

enem2009final

E isso só foi possível graças a mim (e meu Twitter) e  aos colaboradores Danilo (e seu Twitter) e ao Daniel (e seu Twitter).

Agora tô sendo processado e vou ser preso. Obrigado.

Referências bibliográficas:

@kadubocao, Cersibon


Meu vizinho de 82 anos preso por plantar maconha

setembro 28, 2009

Onde esse mundo vai parar? Assassinatos, crises, velhinhos maconheiros… e agora o Twitter. Deixa eu contar isso direito.

Há uns três meses atrás dei uma festa aqui em casa pro pessoal da faculdade. Sabe como é, né? Último ano, galera reunida, bebida, concurso camiseta molhada… e tem sempre UM maconheirozinho que não fuma em casa por medo dos pais, mas na casa dos outros tá beleza, né? FDP. Fico puto.

A festa acabou, todos foram embora e o que acontece? Sempre sobra pro ilustríssimo dono da casa arrumar tudo sozinho. E haja jogar Veja no chão pra limpar aquela imundice. Sem contar o tanto de latinhas que tive que catar espalhadas pelos lugares mais obscuros. Quanto pagam pelo quilo do alumínio? Vou vender essa caralhada de latinha e ficar rico, me aguardem.

Também achei um saquinho com uns matinhos moídos, umas sementinhas, uns carocinhos… sei lá que que era aquilo, mas pra mim era tudo mato. Não tive dúvidas em jogar no quintal do vizinho. Lá é gramadinho mesmo, iam se misturar com os amiguinhos matinhos e sumir pra sempre. Que final feliz.

Veja bem, antes que me culpem de algo pelo que será descrito daqui pra frente, EU SOU INOCENTE, ok? Sou careta, drogas BAH!

Na semana passada,  a minha vizinha da frente (Dona Tereza) viu lá da varanda dela uma plantinha nova que nasceu no quintal do Seu Joaquim (meu vizinho do gramado) e chamou a polícia. Puta de tudo essa vaca fofoqueira. Pô, eu também tinha visto, mas pra mim aquilo lá era a porra de um pé de mamona. Mas não era. Era um pé de maconha legítimo que nasceu ali. VELHO MACONHEIRO!

Eu, do alto da minha juventude, jamais iria achar que o Seu Joaquim era um maconheiro sem vergonha, até porque ele tem 82 anos, tá de cadeira de rodas e não sai mais de casa. Mas, vai saber,  a terceira idade é crítica. Os idosos começam a ficar malucões da cabeça e fazer besteiras como essa. Vocês não veem notícias? Esse mundo tá cada vez mais perdido mesmo.

O pior é que ele tá PRESO. Puta mancada da polícia. E não acho que foi pelo que eu joguei no quintal dele não. Imagina, seria alucinação pensar que poderia ter sido isso. Só joguei uns matinhos sem compromisso que nem eram meus. Nunca que iria nascer alguma coisa de um MATO (e uns carocinhos que poderiam ser sementes, mas sei lá), hehehe.

Analisando a situação com mais calma, relembrei que sempre achei o véio meio desligadão. É sério isso. Desde pequeno, quando eu ia vender rifa de ovo de páscoa pra ele, eu dizia: “É 1 real cada nome na rifa, Seu Joaquim”. E ele: “Comprar pipa? Toma 10 reais, garoto”. LOUCAAAAAAAAAÇO! hahahaha.

Tá aí. Aos que reclamam da justiça, veja ela ela sendo feita. Mais um delinquente atrás das grades. Temos que parabenizar o governo pelo excelente trabalho desenvolvido contra o crime organizado e o Datena por denunciar quem comete atrocidades. Parabéns, governo e Datena.

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O primeiro porre a gente nunca esquece

setembro 22, 2009

A frase do título é uma das mais enganadoras do universo. O primeiro porre a gente esquece sim. O segundo também, o terceiro… Quase que completamente. Só depois você consegue ter uns flashbacks do que você fazia nos intervalos em que não cachaçava e se divirte com sua própria situação, de tão constrangedora que ela é.

Pois bem. Eu não bebo. Sério. Não sou daqueles bobões que falam “eu não bebo… pouco”. Só a pavê ou pacomê supera essa frase na babaquice. Tenho vontade de quebrar o cu da cara de quem fala isso.

Mas retornando. Nunca fui de beber. Nem cerveja, nem whisky, nem álcool em gel… nada alcoólico, pelo simples fato de não gostar. Tudo que tem álcool é ruim. Pra mim, as pessoas só bebem para saírem do seu mundinho triste e poder fazer umas graças pros outros sem ter vergonha, porque aí todos rirão e dirão “HE HE ele é um bêbado engraçado”. Aí o infeliz começa a tomar todas porque seus amigos (bêbados) vão te aceitar apenas bêbado.

Como em todas as cervejadas e festas da faculdade, eu ficava apenas carregando os presuntos semi-falecidos pro banheiro. Todos sabiam que eu não tomava nada, mas insistiam pra cacete pra eu beber. Qualquer golinho numa cerveja amarga era motivo de comemoração.

Em uma festa na casa de uma das minhas amigas, depois de 2 anos já na faculdade, me torraram a paciência pra eu beber. Falei que não, não, não… mas pensei “se eu tomar hoje, nunca mais encherão meu saco”. E fiz. Enchi a lata de vodka, pinga ou qualquer coisa que me dessem. Começou com aqueles shots onde todo mundo toma junto. No décimo, os caras já estavam pondo água pra eles e eu felizão tomando mais um copo de vodka: arrrriiiiba, abaaaajo, ao centro, adeeeentro…

Como eu tinha ido sem carro, avisei meu pai: “Não volto tão tarde. Te ligo uma meia noite para me buscar no metrô”. Só que a meia noite eu já tava dando cambalhota no jardim. Nem sabia mais o que tava acontecendo. Comecei a pedir insistentemente bolo de cenoura pra comer. Sei lá porque eu tava com essa fixação. Trouxeram de laranja, mas meu estado era tão bom que nem reparei. Comia e elogiava “Como tá bom esse bolo de cenoura, hmmmmm”.

Até esse momento, pelo que me contaram, eu já tinha jogado o maço de cigarro inteiro do meu amigo na água, tentava secar meu sovaco achando que estava voando e sofria com as investidas do meu amigo gay, que já tinha dito umas 5 vezes pra mim “É HOJE!”. Quase chorei pra uma amiga que, se eu apagasse, pra tomar conta de mim.

Drunk01

Apaguei. Lembro de alguns flashes no elevador de eu sendo carregado no ombro pelo meu amigo do “é hoje!”. A gente (e mais umas 5 pessoas, ok?) subiu pro flat da minha amiga dona da festa. Abracei fortemente a privada. Vomitei tanto que sinto que terei de entrar com um processo contra a Companhia de Esgosto para devolver meu fígado que foi embora no meio de tantas descargas.

privada

Aí começa aquele papo de bêbado “Pô… me descuBLRRERRGGH.. desculpa… volta lá pra festBLERRHGGHG… ai. Não queria incoBLERGHGGH modar mesmo. Desculpa”. E sempre o sóbrio tem que aguentar isso. Limpando seu vômito, ainda por cima. Puta coisa desagradável e nojenta.

Apaguei novamente. A partir daí não lembro de mais nada, só eu chegando num hospital público. Ao invés de pegarem minha carteirinha do convênio que estava no meu bolso, me levaram pra qualquer buraco pra eu tomar uma glicosezinha. Beleza, mas poderia me levar numa padaria pra tomar pepsi sem gás, né? Reparei novamente que quem me carregava no colo era meu amigo. Ele tem uns 2m de pura ginga pélvica.

Como não lembro de mais nada a partir deste momento, me contaram depois que meus pais estavam desesperados atrás de mim. Pudera, né? Eu tinha dito que ia voltar meia noite, eram 3h da manhã e eu não tinha dado nenhuma satisfação. O pior foi que eles ligaram pra cada amigo e um jogava a bomba pro outro “ah, ele já foi embora… foi dormir na casa do Pedro”. Aí o Pedro “ah, ele foi dormir na casa da dani”. Aí a Dani “ah, ele foi dormir na casa do zé”, que já tinha dito que eu tinha ido dormir no Pedro.

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Acordei umas 5h30 no hospital com a médica me chacoalhando. Olhei ao meu redor e fiquei felizão por não estar num motel vagabundo com o amigo que queria me comer. Se eu morresse, tudo bem, mas se ele me comesse, aí eu tava fodido (hehehe piadas).

Saí da sala da glicose e fui na sala de espera pra ver meus amigos. Eles levantaram reclamando muito “Nunca mais a gente te traz aqui. Esse lugar é horrível. Chegou um cara esfaqueado, outro sem perna…”. E eu “GENTE? Meu soninho tava tão bom… perdi isso”. Eles ficaram putos, hehehe.

De lá, como não tinha mais como voltar pra casa, fui dormir na casa de um deles e, como não tinha avisado nada pros meus pais, nem liguei pra eles.

Acordei pela manhã morrendo de sede. Tomei uma garrafa de 2L de água inteira. Saí da casa do meu amigo Pedro e continuei decidido a não ligar pra minha família. Cheguei em casa 1h depois sem ressaca alguma, com minha mochila nas costas e com um belo sorriso no rosto.  Meu pai olhou pra mim e começou a dar risada. Já minha mãe, não queria olhar na minha cara. Mas passou, porque saímos pra almoçar em família e eu contei todo o ocorrido. Nem me deram bronca nem nada. Super tranquilo. Sou um exemplo de filho, hahaha

Desde aquele dia, adquiri pavor a álcool e queria entender como algumas pessoas conseguem se estragar daquela maneira semanalmente. É péssimo. Também ninguém nunca mais encheu o meu saco pra tomar um birinight. Agora pelo menos posso falar que já fui parar no hospital e que eles, que bebem todo dia, nem chegaram perto disso.

FRACOTES!

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Dossiê Manoel Carlos

setembro 2, 2009

Como todos devem saber, em poucos dias você será agraciado com mais uma tortura televisiva produzida pelo grande (ai!) Manoel Carlos. Sim, sim, sim, amigos, agora em setembro começará a mais nova novela dele: Viver a Vida.

viveravida1

Um título lindo, porque a vida é linda, não é mesmo, minha gente? O Leblon é lindo, ser rico é lindo, todo mundo é lindo. Segundo o autor, ele não procura retratar a realidade das pessoas, mas algo muito verossímil (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA) à ela.

Mas, para o espanto geral da nação, a nova trama não se passará totalmente no Leblon (todos choram). Será em Búzios, nova inspiração (ai!) do autor. Mas, pra quem ficou triste com a linha de cima, é ÓBVIO que o Leblon servirá para fugir da rotina de Búzios (todos comemoram).

Como todos sabem, tudo acontece no Leblon. A Helena é sempre um porre que tomanocu a novela inteira e no último capítulo tem um final feliz. Aliás, nunca perca o último capítulo, porque é sempre onde 10 dos 11 casais da novela se casam. Porque o casal gay não se casa. É contra a moral e os bons costumes do brasileiro, né?

Enfim, segue uma lista do que o grandioso escritor Maneco (sou íntimo, ok?) possa ter esquecido nessa nova novela. Sabemos que uma coisa ele já esqueceu (alzheimer): Regina Duarte como protagonista.

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Se eu escrever muitas vezes a palavra “realidade”, não ligue. Só quero enfatizar o que o autor chama de real.

1. Helena: isso ele não esquece. Pobre, Regina Duarte, desempregada há tanto tempo e nem o Manoel Carlos quis dar outra chance pra essa brilhante atriz. Uma pena.

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2. Duas primeiras semana da novela em algum país da Europa: é sempre assim. Mostram a boa vida de pessoas que não têm mais nada pra fazer e estão lá a passeio. Um porre, porque aparecem ceninhas mela-cueca bem ao estilo novela mexicana. Passeios no Louvre, felicidade radiante, preocupação ZERO. Ah, claro, todos os brasileiros olham pra isso e pensam: “Sou eu retratado ali”. Claro.

3. Abertura da novela de Tom Jobim: Bossa Nova foi uma das piores contribuições musicais à história da música mundial. Mas essa é realidade musical brasileira, segundo Manoel Carlos. É a música que toca em todos os carros dos LEKS que passam nas ruas com o som no último volume: Garota de Ipanema no Pancadão. É triste pensar que falar mal de Bossa Nova seja heresia na moralista sociedade brasileira: “É a cultura brasileira. Falar mal da Bossa Nova é um ultraje a todos os brasileiros. Inaceitável.” Tá, senta ali, Cláudia. É um estilo de música que é feita pra dormir, pra tocar em dentista enquanto ele extrai um dente seu, em salas de espera, antes de ser eletrocutado na cadeira elétrica…

4. Um país chamado Leblon: O Leblon é o mundo. Manoel Carlos entende tanto de Brasil como a Glória Perez entende de cultura estrangeira. Lá é o paraíso. Todos acordam bem humorados, tomam aquele café especial, nunca há nuvens no céu, o Sol está sempre radiante… perfeito para ir pra praia numa quarta-feira.

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5. Ninguém trabalha: Recheado de madames e dondocas, o legal é viver a vida na high-society, falar mal dos outros e trair o marido. E, claro, andar no calçadão. O núcleo trabalhador não precisa ir muito longe não. Geralmente eles têm uma livraria, um restaurante, um barzinho cult, uma galeria de arte… todos os lugares onde o Maneco possa introduzir a trilha sonora de Bossa Nova ao fundo sem que pareça estranho. No Leblon.

6. Empregadas sempre uniformizadas, estereotipadas e intrometidas: eu sempre peço pra a mulher que vem limpar aqui em casa por um uniforme. O que meus convidados acharão se ela estiver com uma roupa qualquer? Que ela é de casa? Bem-vindo ao mundo mágico de Manoel Carlos. Sem contar que todas elas têm o mesmo estereótipo: são nordestinas ou negras e adoram dar pitacos na vida da patroa.

7. Doutor Moretti: tem que ter um núclero médico na novela. O doutor Moretti ou é o médico da família ou é o médico-chefe ho hospital.

8. Presença em todos os capítulos de Diálogos Macabéicos Infundamentados:

Helena: Vamos tomar água de coco na praia?

Alice: Não posso, hoje vou no Hermes, meu cabeleireiro.

Helena: Hoje vou ao show do Roberto Carlos também.

Alice: Mas o trânsito está caótico. Preciso ir na quitanda.

Helena: Ah, eu gosto de tomates, principalmente quando estão vermelhinhos.

Alice: É verdade. Caótico. Até mais, amiga.

9. Bons livros, bons vinhos, boa comida, boa música: os atores são apreciadores natos da boa vida. Não curtem churrasco na laje com cadeiras de plástico e espetinho de gato. O máximo de pobreza que a novela chega é quando a empregada vai “siacabar” num pagode.

10. Criança insuportável: um jovem ator mirim que acaba com o futuro de sua carreira ao atuar em uma novela de Manoel Carlos. São irritantemente insuportáveis e não conseguem outros papéis.

11. Passeatas de ricaços pelo fim da violência ou de qualquer tema que esteja sendo abordado na novela: COMOVENTE.

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12. Dica cultural “despretensiosa”:

Helena: Betina, vamos passear no calçadão?

Betina: Não, não posso. Hoje vou comprar os ingressos para o espetáculo Hairspray, aqui mesmo no Leblon. Dizem que é ótimo. Quer que eu compre pra você?

Helena: Claro, amiga. Vamos juntas. Estou empolgadíssima.

13. Gêmeos: tara de Manoel Carlos. O RedTube revelou dados dos usuários e o IP do Manoel Carlos era o líder na busca por “hot twins” lá. Eu, hein.

14. Galãs que são passados pra trás pelo grande pegador José Mayer: não importa se o cara é o Rodrigo Santoro, o Reynaldo Giannechini ou o Rodrigo Hilbert. O José Mayer vai traçar no mínimo 5 mulheres gostosonas na novela e os bonitões vão ficar chupando o dedo ou vão ser obrigados a pegar a filha do Manoel Carlos.

josemayer

15. Depoimentos reais de problemas sociais com tentativa de lição de moral: a novela para, os atores somem e aparece um depoimento de uma tiazinha que acordou toda babada ouvindo Côncavos e Convexos do Roberto Carlos. Em seguida, ela conta o problema pessoal dela, que, claro, está sendo retratado pela novela. Ô, dó. Nunca surtiu efeito em ninguém.

16. Casal gay: os únicos que não se casam no último capítulo da novela.

17. Vou viajar pro exterior, quero comprar uma BMW, quero comprar uma casa em Búzios: tudo isso é feito em questão de segundos. Compram as coisas como se tivessem comprando um chiclete na padaria.

18. Atrizes que fazem papéis de insuportáveis e são confundidas com vilãs: nas novelas dele não existe vilã ou vilão. Quem chega mais perto são as que pegam o marido das outras. Condenável.

Aí, depois de tudo isso, você diz: mas eu não assisto novela, então, dane-se ele. Realmente, eu também não assisto, mas é novela… sua mãe não perde um capítulo. Você, quando menos espera, senta pra jantar na sala, assiste um mísero capítulo e já sabe de tudo que tá acontecendo na trama super genial desse sensacional autor.

Dia 14 começa a tortura, hein. ARE BABA, rs!

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BURA FIA BURA MAE

agosto 26, 2009

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Queria mandar um beijo pra Xuxa e pro Cersibon.

Achei que nunca ia fazer isso, mas… NÃO ENTENDEU PORRA NENHUMA? Leia aqui, então.


Não tem programa pra sábado à noite?

agosto 21, 2009

tedio

Há quase uma semana atrás, estávamos em um sábado à noite. Aquele sábado típico em que todas as possibilidades que você tem para sair com sua namorada já se esgotaram. Não dava pra ir no cinema, porque já vimos todos os filmes que estão em cartaz. Nem ao shopping, porque corremos 10km no parque pela manhã e o cansaço tava duro de aguentar. Muito menos a uma hamburgueria, porque ela é vegetariana. Ou seja, essa cidade minúscula que é São Paulo não tinha nada de interessante para se fazer.

Como ficar em casa assistindo Zorra Total era a última das opções, tive uma daquelas minhas ideias brilhantes e estúpidas. Falei pra ela: “por que a gente não vai na Igreja Universal?”, e dei risada. Mas para uma ideia ser bem sucedida, você precisa receber o apoio de alguém. E ela achou o máximo. E que grande merda foi ela ter concordado, mas fazer o quê, né? Eu que tinha sugerido.

Como nós não torcemos pra nenhuma religião, pensamos pelo lado positivo: “pode ser uma experiência interessante”. Ô, se pode. Quem não acharia maravilhoso ver um cego enxergando, um mudo falando e um cadeirante andando? Poxa, por que não dar uma chance para conhecer a igreja e encontrar o caminho de Jesus? Hahahahahahaha. Brincadeira, a gente só queria saber quem seria o campeão em risos contidos.

Pegamos nossas coisas e fomos. A Igreja fica a uns 3 quarteirões pra baixo da minhas casa e só sei que ela existe porque dá pra ouvir os berros daqui do meu quarto. Sou quase um evangélico praticante à distância.

Chegando lá, achei que tinhado entrado pra assistir um jogo da Copa em um boteco qualquer, porque tinha um mundo de cadeiras de plástico branca para dar um visual incrível. O culto começou e uma galera foi lá na frente dar testemunhos. Tinha um que era miserável e ficou pobre graças a Jesus. Outra que o marido largou, mas que agora é plenamente feliz porque encontrou o caminho de Jesus. Teve até quem dissesse que teve um encontro com o diabo, e, pela descrição, era o Hellboy. Num sei não se esse pessoal, viu? Andam assistindo muitos filmes.

Tava tudo bem até ali. Vários “Aleluia!” e nada muito especial. Meus risos estavam contidos. Ainda. Foi então que anunciaram que, excepcionalmente naquele dia, fariam o ritual de descarrego. Explicaram que terça não tinha tido porque o pastor teve problemas e então fariam no sábado. GENTE! O que que é isso? É algo que vai além de qualquer experiência mundana, hahaha.

Logo se formou um corredor e todos começaram a passar pelo meio. Não sei se baixa o espírito de árabes no pessoal, mas aquilo ali não era português nem fodendo. Era só HALAHALANOTCHANAE pra todos os lados. Eu comecei a rir de uma maneira que nunca tinha rido antes. Sério, é muito engraçado. Aí passaram um óleo na minha testa e berraram: esse aqui está com o diabo no corpo. PRA QUÊ?  P-R-A Q-U-Ê?

Todos fizeram um círculo em mim e começaram a fazer meio que uma urucubaca. Eu deveria ter parado de rir. Sério. Mas não dava, eu tava é chorando de rir (no sentido literal), rindo pra CARALHO, rindo ABSURDAMENTE, enquanto a Lu só tava de canto com a mão na boca segurando a gargalhada.

Descarrego2

O negócio meio que começou a esquentar. Eles ficavam colocando a mão na minha cabeça e falando: O DIABO TÁ FAZENDO ELE CHORAR. XÔÔÔÔ, SATANÁS! Eu já tava começando a ficar puto, porque os caras não paravam. Aí eu dei uma parada na gargalhada e falei “Tá beleza, ele já saiu.. pode parar”. HÁ! Até parece que eles iam largar de mim sem que eu não caísse desmaiado no chão, né. Um malucão insistiu: TU ÉS DIABO, ÉS UM FINGIDOR, O SEU CORPO ESTÁ AMALDIÇOADO PELO SANGUE DO DEMÔNIO. Se só ficasse berrando na minha orelha, beleza, mas eles não paravam de por a mão na minha cabeça, de me puxar… CARALHO! QUE BANDO DE CHATOS DA PORRA!

Não tive dúvidas. O capeta deve ter descido em mim naquela hora. Comecei a dar soco nos caras pra eles me soltarem. Veio um cara e me segurou, meti uma cotovelada na boca do estômago e saí correndo. Ainda empurrei mais uns 3 que tentaram me segurar na porta e tive que dar uma de Usain Bolt até minha casa, porque, acreditem, os caras vieram atrás. E gritando, ainda por cima: SATANÁS SAI DESSE CORPO! SAAAAAAAAAAAAAAAI.

Eu não sei o que esses caras pensam, sinceramente. Se Satanás realmente estiver no corpo de alguém, ele vai encher todos que ficam fazendo essas coisas de porrada. Acreditem, ele não vai querer sair na boa, não.


Que chique! Agora tenho banner

agosto 18, 2009

Depois de ter feito o bannerzão lá em cima, agora fiz um pequenininho pra quem quiser colocar no seu blog/site/carro/porta do guarda-roupa.

bannerisac12050

Banner: 120×50

Código:

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Se não der certo pra copiar (e não vai dar), me avise. Ou salve a figura e faça seu código mesmo, sei lá.


OS LEK DO BUSÃO

agosto 10, 2009

Venho a público extravasar minha revolta contra os LEK do busão. Você, pessoa, deve estar se perguntando… Quem são os LEK do busão? Abaixo darei toda a definição de quem são os manos que  revoltam profundamente a tudo e todos.

Quem são?

São LEKES. Costumam ter aparelho de celular de última geração (melhor que o meu que sou rico… tá, não sou rico e meu celular é pior do que o de qualquer um aqui do blog) e passam por baixo da catraca.

O que fazem?

São assíduos ouvintes de música. Quem foi o filhodumaputa que inventou música para celulares? Sério, se eu pego, mato. Como são pobres e não têm carros pra ouvir som no último volume, costumam andar de ônibus ouvindo sua sonzeira. SEM FONE. SEM FO-NE, PORRA!

Por que incomodam?

Olha, eu não sou muito de ligar para música, porque ouço de tudo… MAS SEMPRE A MESMA? SEMRE OUVIR FUNK? Carai, eu sei de cor e salteado todos os raps/funks do Comando Vermelho. E olha que eu moro em São Paulo.

Como costumam estar trajados?

Essa pergunta é boa.. hahaha.. eles são sempre iguais. Tem um cordão que usam pra prender o celular no pescoço (vide foto abaixo). Geralmente usam boné, moleton (calor de 40 graus = moleton) e bermuda (frio de -5 graus = bermuda). Ligam o som e acham que estão detonando pra gatas.

ps: se não estão de boné, estão com seus cabelos com mechas loiras e cheios de gel.

Devo ter medo?

Sim. Não reclame. Esse pessoal não faz parte do nosso círculo social que curte Ilha de Caras, Paris, Nova York, etc. Não peça pra eles abaixarem o som também.

Por que eles fazem isso?

NÃO SEEEEEEEEI! Outro dia vi um moleque de 10 anos andando com mais 2 molequinhos e se achando o malandro. Óbvio que ele tava com celular no pescoço e ouvindo música alto. Isso deve ser tradição entre os LEK.

Mas se eu ouço música alto, todo mundo olha pra mim. Por que eles não são roubados?

Porque aquele celular não é de propriedade dele. Pegaram a indireta? HEHEHE

Há solução?

Há. Deve haver. Acho que não. Não.

Isso só acontece com você na sua cidade?

Não, isso é mania nacional.


Format C:

agosto 9, 2009

Ontem fiz a cagada de formatar meu computador. Depois de 5 anos de uso intensivo, não teve jeito.

Existem três coisas que dão calafrios a uma pessoa: 1. ser corneado; 2. sua namorada aos 15 anos anunciar que está grávida de você; 3. formatar o computador. Disparado formatar o computador é a pior das três, porque as outras tem conserto (he he se é que me entendem he he).  Tudo bem que o computador fica zero bala, mas… não existe DVD’s de 80Gb pra fazer um backup completo. Dá preguiça gravar 10 bilhões de CD’s para nem saber onde você enfiou aquela música do Fat Family que você tanto curtia.

Pensei: “Foda-se, já salvei as pastas de documentos que têm coisas importantes da minha família, alguns programas que vou precisar… acho que o resto não precisa mais mesmo”. E realmente eu não lembrava de outras coisas pra salvar.

Coloquei o CD do Windows XP. Fiquei apertando del até entrar na Bios pra dar boot pelo CD. Quem não entendeu nada é uma pessoa feliz, porque você nunca deve ter formatado um computador na vida.

Feito isso, começou a inicialização para instalar. Aparece aquela tela azul com letras brancas semelhante a que você usava pra jogar Elifoot 2 em DOS. Ou Prince of Persia. Me senti na década de 80 usando um 486. É péssimo. Como a Microsoft não inventou nada mais moderno pra formatar o computador? Sei lá, um botão no Windows que diga “apaga essa porra e salva os arquivos que esqueci de gravar em algum lugar sem ter que apertar F8 pra confirmar, C pra criar, F3 pra Cancelar.” Não, não existe. Aí você põe pra formatar e é a partir desse momento que seu mundo desaba.

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Você fica olhando o carregar das porcentagens fixamente, pensando “qual foi a merda que eu esqueci de salvar”. Engraçado é que nessa hora você esquece que tem Alzheimer e lembra de tudo. PUTA QUE PARIU AS FOTOS! CARALHO, CANCELAR, CANCELAR, F3, F3… já era. Sem volta. Sorte a minha que eu tinha gravado as minhas fotos há uns tempos atrás. AS MINHAS. Só esqueci as do casamento da minha irmã, mas tá ela nem vai ligar HAHAHA. Comecei a suar frio. Ela vai me matar, certeza. A sorte é que ela não vai desconfiar tão cedo, então já fui no Google procurei fotos de casamentos e fiz umas montagens no Paint mesmo (ainda não instalei o Photoshop, porque ocupava muito espaço no DVD). Ah, pra tudo tem uma solução… ou não. Se ela quiser fotos do casamento dela, que case com outro. Já era. Formatou. Tchau.

Aí continua 52%, 53%… CARALHO! O IMPOSTO DE RENDA DO MEU PAI! Pãtz! Meu pai nunca mexeu aqui no computador. Ele só mexe uma vez ao ano apenas para fazer o Imposto de Renda pra família toda. Quando digo família toda, leia: parentes, primos, etc. Ah, ele que refaça. Quem mandou pagar imposto? hahahaha. Vou morrer (2).

Com o cu na lama já, lembrei que esqueci de gravar minhas músicas. Ah, quem liga pra 25.000 músicas, quando se perdeu o IR do pai e as fotos do casamento da irmã? Ninguém. Dá pra baixar uma a uma novamente. Mas tudo tem sempre o lado positivo: salvei todos os banners do teletube, todos os trabalhos de faculdade que já entreguei há décadas, o programa Convert WMV to AVI, e mais uma infinidade de coisas que me podem ser úteis no futuro. Tô feliz da vida. Meu computador continuou a mesma merda, perdi tudo que era importante pros outros e continuo com fimose.

TOMANOCU.


Como ficar rico sem fazer nada (método 100% garantido)

julho 27, 2009

notas

Mentira, enganação dizer que você não vai fazer nada, mas é pouca coisa. Juro. E dá pra ganhar quanto dinheiro você quiser. Depende da sua disposição, apenas.

Vale escalarecer que meu método infalível não consiste em nenhum clique a sites maliciosos (clique aqui agora, rs) e nem a fazer jogos de búzios, tarô ou de trazer a mulher amada com R$50 milhões na conta corrente. É mais simples e ao mesmo tempo mais trabalhoso.

Vamos lá. Como todos devem saber, a Mega-Sena estava acumulada em R$58,8 milhões. Com essa dinheirama em jogo, todos correram pra lotérica pra fazer sua fézinha. E todos gastaram dinheiro com isso. E uma pessoa faturou essa bolada. De todas as apostas, apenas UM infeliz acertou.

ganhadorProva de que o salário mínimo aumentou

Eu, como todo brasileiro, sonho em ser milionário apenas acertando na Mega-Sena (e quem nunca sonhou com isso?). Portanto, não tive dúvidas: fiz logo 200 jogos pra esse sorteio pra ter mais chances de ganhar. Então, 200 x R$1,75 = R$350. Não sei se todos sabem, mas a probabilidade de alguém acertar na Mega-Sena é de UMA em 50.063.860.

Óbvio que fui mais inteligente do que todos que estão lendo neste exato momento, porque, até então, ninguém conhecia minha fórmula secreta. Eu fiz as 200 apostas, mas em um papel aqui em casa (ou seja, eu não gastei dinheiro, apenas economizei o que iria gastar). Passei uma hora fazendo combinações numéricas para totalizar os 200 jogos. Como o resultado saiu sábado, gastei mais meia hora pra conferir. O máximo que consegui foram cinco ternos (italianos) e alguns duques (2 acertos). De resto, passei bem longe.

Ou seja, em apenas 1h30 de um sábado (conta hora extra nos finais de semana, né, rs), faturei R$350 sem fazer nada. Limpinho. Tá na minha conta. Se quiserem conferir, meu banco é o Santander, conta 3400-0 e a senha é 322440.

Agora, se eu consegui R$350 com isso, pense que você pode fazer quantas apostas quiser. É como ter dinheiro infinito no Banco Imobiliário ou usar o O’matic no Elifoot 98. Pra poupar tempo, use algum site randômico na internet, faça 1000 apostas e você gastará no máximo 20 minutos do seu tempo e mais uma hora pra conferir. Logo, 1000 x R$1,75 = R$1750 em apenas 1h20. Como a Mega-Sena faz sorteio toda quarta e sábado, dá pra tirar semanalmente R$3500. Mensalmente, a grana aumenta pra R$14.000. Agora me diz: que chefe super diretor rola grossa fodidão ganha esse dinheiro por mês? Menos de 0,001% das pessoas. E você, com apenas essas dicas simples, pode ganhar também só lendo o Isso Só Acontece Comigo.

Aí você irá me perguntar: “E se eu, por um acaso extremo do destino, acertar os números?”. Eu lhe responderia: continue apostando muito mais, porque aí as chances de você ganhar na Mega-Sena de novo são elevadas ao quadrado, ou seja, 2.500.000.000.000.000, RS.

Sério. É mais fácil eu e mais duas pessoas que estão lendo sermos canonizados do que alguém acertar na Mega-Sena. É mais fácil eu e mais quatro carinhas sermos astronautas do que alguém acertar na Mega-Sena. É mais fácil eu e mais 99 pessoas tirarmos um Royal Flush na primeira mão do que alguém acertar na Mega-Sena. É mais fácil eu e mais quatro sermos atingidos por uma peça de avião caindo do céu do que alguém acertar na Mega-Sena. Diante dessas prováveis situações, sugiro que façam o esquema que descrevi. É uma forma justa, honesta e digna de ficar rico.

Pois bem, pra quarta-feira parece que vão pagar R$25 milhões pro acertador. Já tô arquitetando 2000 apostas. R$3500 garantidos. E aí, quem fecha comigo um bolão?

Bruno Predolin, vulgo B!, é desempregado e, por isso, fica pensando em coisas mirabolantes para ganhar dinheiro sem levantar da cadeira do computador. Tem blog próprio e usa seu Twitter para rir do Tutimaravilha.


Como ferrar com o feriado do seu amigo

julho 15, 2009

Eu juro que sou santo, que não faço as coisas por maldade. Sou considerado o bom garoto, que toda mãe sonha em ter como genro, hahahaha. Essa eu inventei pra me autopromover.

Pois bem… certo feriado, viajamos de galera para a praia, na casa de um amigo. E sempre quando rola alguma viagem de galera, por mais que a pessoa já tenha passado dos seus 20 e poucos anos, ainda teima em passar pasta de dente na sua cara enquanto você dorme, acabar com seu desodorante despejando tudo por baixo da porta ou pela fechadura pra te acordar, jogar suas coisas na piscina… pois é, amigos sem noção ainda fazem esses tipos de coisa. E esse amigo tem nome, que será preservado para eu não sofrer retaliações futuras.

No primeiro dia do feriado, saímos à noite para ir tomar um açaí. Tudo muito bom, tudo muito bem, até que uma hora esse amigo, que a partir de agora chamarei de Pedro, encontrou um grande amigo de infância na mesa ao lado. Saiu de nossa mesa e, como estávamos putos com suas encheções, decidimos bolar um plano maligno para zoá-lo.

– E aí, que que a gente vai fazer?, perguntou Norberto (nome fictício… e bem fictício MESMO. Por um acaso alguém tem algum amigo com esse nome? hahahaha não, né).

– Que tal se a gente tirar o shampoo dele e colocar BLONDOR (usado para clarear o cabelo)?, respondeu Malaquias (vai vendo os nomes fictícios, vai vendo hahaha)

– Mas aí precisaria de Sol para secar e talvez não desse muito certo. Por que a gente não coloca laxante na bebida dele?, perguntei.

Os olhos de todos sentados à mesa brilharam. Puta merda, laxante era uma ideia fenomenal. Como ninguém tinha pensado nisso há 15 anos quando nos tornamos amigo do figuraça na primeira série do ensino fundamental? hahahaha.

– Tá. Então a gente precisa passar na farmácia, disse Joana (chega, não vou mais falar que todos os nomes serão fictícios, ok? hehehe).

– Ok, finja que você está com cólica que aí a gente fala que vai ter que parar, respondi.

Ótimo, que plano perfeito. Que audácia. Nunca nos sentimos tão maldosos assim, hehehe.

Quando ele voltou pra mesa, umas 2 horas depois, já tava na hora de ir embora. Pagamos a conta e, como combinado, paramos na farmácia. Óbvio que o Pedro (o que será zoado) reclamou disso.

Desceram Malaquias e Joana e foram comprar o laxante para a brincadeirinha inocente que faríamos com o Pedro no dia seguinte. Quando eles chegaram à farmácia, havia dois tipos de laxante: o óleo para os rins e o laxante tradicional. Optamos pelo laxante, claro. O óleo para rins era muito mais caro.

Ah, e claro que fizemos tudo de um modo seguro. Obviamente que perguntamos ao farmacêutico quantos comprimidos deveriam ser comprados para fazer cagar sem problemas. Ele respondeu que 1 era meio fraco, mas que 2 daria um resultado excelente. Compramos 5.

De posse dos comprimidos e com risadinhas toda vez que nos entreolhávamos, fomos pra casa dormir. No dia seguinte, acordamos cedo, fomos pra praia e voltamos para fazer um churrasquinho. Com o Pedro, nosso churrasqueiro oficial, ocupado, poderíamos moer os comprimidos e despejar na bebida dele. E foi isso que, de fato, aconteceu. Enquanto ele fazia o churrasco, pegamos a cerveja, sem que ele notasse, e colocamos os comprimidos. Entre uma carne e outra que ele virava na churrasqueira, um passava e dava uma mexidinha na cerveja, hehehe. Só pra não correr o perigo de não fazer efeito. Ele é grande, vai que não dá certo, né. Só pra garantir, hahaha.

Bom, o farmacêutico disse que em até 8 horas o remédio faz efeito. Nossa, nem precisou disso. Saímos para jogar um futebolzinho de tarde na praia e, quando estávamos chegando, ele parou no meio da rua e gritou: PUUUUUUUUTZZZ, preciso cagar.

Rindo que nem uns féladaputas pelo acontecido, falamos: ah, pára com isso, cagão, vamos jogar bola logo. E fomos… há mais de 1km de distância, só pra sacanear, hahaha.

Começamos a jogar e num deu nem um minuto pra ele parar. Ele foi em uma dividida e fez uma abertura nas pernas em que você sente que o cara se cagou todo, hahaha. Foi instantâneo: “Ô, entra aí no meu lugar… não tá dando mais pra jogar”. Óbvio que ríamos muito sem que ele desconfiasse de nada, pois, dar caganeira, às vezes, é normal pra qualquer um.

Ele não aguentou nem 1 minuto sentado e foi embora, com nossos gritos de CAGÃO, TANGA FROUXA, BORRADO, etc. Jogamos mais um pouco e voltamos para o apartamento para ver se ele ainda estava por lá entalado. Mas nem tava.

Anoiteceu e saímos para uma pizzaria. Ah, esqueci de mencionar que todos nós estávamos em casal, exceto ele. Lá na pizzaria ele ia encontrar a menina que ele tava dando uns beijos há umas semanas e não poderia fazer feio. E, caras, a menina era realmente bonita. Talvez uma das melhores que ele já pegou na carreira dele. Coitado… hahahahaha!

Enquanto comíamos, ele apenas juntava as mãos na cabeça, como que rezando e suando frio. Sério, dava pra ver as gotas na cabeça dele se formando. Novamente: coitado… hahahaha. Ele não aguentou e foi ao banheiro, mas voltou rapidinho.

– E aí, que que aconteceu?, perguntou Malaquias (tô arrependido de ter criado um nome fictício tão bizarro hahaha)

– Cara, não tem como cagar nesse banheiro. A privada NÃO TEM PORTA. Quem tá mijando consegue ver quem tá cagando.

Quando ele falou isso, minhas bochechas já doíam de tanto que eu estava rindo. E quem chegou nesse momento? Sua peguete de 1 semana, o encontrando suado e em situação crítica. Pô, ele estragou nossa pizzada e não estava aguentando mais e até falou pra peguete: “Vamos pra um barzinho, a gente já tava indo embora mesmo”. Nem estávamos. FDP.

Pagamos a conta e entramos no carro. Ele implorava: PELAMORDEDEUS, a gente precisa passar em casa. Obviamente que fazíamos um joguinho de NÃO, NÃO VAMOS PASSAR, PARA DE CHORAR. Ele suplicou. Coitado, hahahaha. Voltamos pro apartamento. Ele pegou a chave e subiu correndo, desesperado. Subimos atrás e colamos o ouvido na porta para escutar. CAAAAAARA, ele abortou alguém ali na privada, não era possível. O barulho era sem parar… MESMO.

Ele falou que estava aliviado e fomos para o barzinho. Chegamos lá e já voltamos, porque era tarde e estava cheio. Ninguém queria realmente sair. Queríamos era ter comido mais pizza, mas o puto do cagão tinha que ir embora. Ferrou com nosso rolê e acabou nem encontrando com sua peguete, hehehe.

Quando chegamos em casa, ficamos lá jogando Poker durante à noite e ele foi sozinho pro apartamento da vizinha, porque tava tendo uma festinha por lá. Jogamos, jogamos, jogamos e, quase duas da manhã, todos foram dormir. Só eu e o Norberto ficamos acordados jogando Winning Eleven. Lá pelas 4 da manhã, Pedro abriu a porta do apartamento e foi procurar por alguém acordado.Vi ele e falei:

– E aí, Pedrão, acabou a festa lá?

– Não, não… só vim dar uma cagadinha.

Não sabemos o que se passou nos outros dias, porque voltamos pra São Paulo. O mais engraçado de tudo isso é que até hoje não contamos nada pra ele. E essa história já tem 2 anos, hahaha. Hoje, toda vez que falamos de problemas intestinais nos nossos jantares, lembramos disso e rimos pra cacete. Sem que ele saiba, claro. Aliás, será que ele vai ler isso? Ele nunca lê meu blog… acho. Merda, como faz pra apagar?

apagar


O dia que quase fiquei com ficha suja na polícia

julho 10, 2009

Quando eu digo que tudo só acontece comigo, ninguém acredita. Ou acreditam, sei lá. Hoje, por exemplo, é um bom dia pra acreditar, porque agora sou procurado em 26 Estados e no Distriro Federal (coitado, por que todo mundo fala dele à parte?) por assalto a mão armada. Tá, é mentira, mas quase que fico com a ficha suja na polícia por um maldito relógio.

Hoje, como todos os dias dessa minha vida de camelo, peguei ônibus para voltar do trabalho. E todos sabem como são os ônibus às 18h em São Paulo. São lotados,  com a maior diversidade de pessoas em um só lugar e, consequentemente, a maior mistura de odores do planeta. Sério, se eu pudesse definir, diria que é inaguentável (se essa palavra que não existe entrar no dicionário, claro).

Entrei no busão já sendo esmagado por aquele bando de pessoas que não conseguem esperar pelo próximo que está por vir e tentei me arrumar em um canto qualquer. Eu suporto de tudo, menos ser encoxado. Puta, se tem algo que eu fico puto é quando algum viado quer passar por trás de mim de qualquer jeito, mesmo não tendo como.  Mas tudo bem, deveria ter só umas 78 pessoas de pé ali naquele momento, tava tranquilo.

Fiquei quase encostado em um cara que tava sentado e me esquivando ao máximo para não tocar nele. Ah, outra coisa que me deixa puto é quando estou sentado (ou seja… NUNCA) e alguém fica roçando suas partes baixas em qualquer parte do meu corpo. Sinceramente? Eu torço para que o pinto do cara caia naquele exato momento. Mas essa é a vida de cão de quem ainda não trabalhou o suficiente pra poder andar de carro blindado dirigido por motoristas particulares.

Bom, o cara que estava sentado, logo que cheguei, já me lançou olhares meio maliciosos. Eu entendi que era um olhar malicioso, porque várias gatas olham pra mim com aquele olhar. Tá, ninguém olha pra mim e o cara era gay. Tinha bem o estereótipo daqueles caras… gays. Roupa, cabelo, estilo… enfim, eu não tinha como sequer por o pé pro lado ou pisotearia a cabeça de uma criança. Além de todo aquele sufoco de ônibus cheio, eu tinha que aguentar mais esse puto me secando. “Tudo bem, Bruno. Você é tranquilo, tá tranquilo e isso é passageiro (sem trocadilhos, por favor)”, pensei eu.

Depois de 20 minutos naquele gingado do ônibus, percebi que ele não estava olhando pras minhas formas torneadas ou pro meu sorriso estonteante. Ele olhava somente pro meu relógio, um Bvlgari falsificado da 25 de março. Achei bem estranho, mas fazer o quê? Vai ver ele tem fixação por relógios, sei lá.

Mais uns minutos andando e um pessoal que tava na frente tava querendo descer e isso gerou um empurra-empurra. Isso é outra coisa que eu não entendo. Se alguém vai descer, por que, em um ônibus lotado, fica lá na frente até chegar o seu ponto? Por que não vai pro fundo, merda? Terceira coisa que me deixa puto em um ônibus. Finalmente, depois dessa pequena confusão, consegui voltar pra minha posição original e ficar perto do rapaz alegre.

Quando levantei a mão para segurar novamente, vi que o cara acompanhou todo meu movimento. Pior: notei que meu relógio não estava mais no meu pulso e que ele estava guardando alguma coisa na mala. Nossa, pensei “Puta merda, essa viado roubou meu relógio”. Mas aí repensei “Pô, mas que crédito se dá a um ladrão gay? Nenhum, né”. Dane-se. Aquele cara me roubou e eu ia pegar o relógio de volta a qualquer custo. Não paguei 25 reais à toa, hehehe.

Bolei um plano mental ótimo na minha cabeça pra conseguir o relógio em poucos segundos. Aquele cara ia ver o que é bom pra tosse (xarope? não! rs, piada sem graça). Fiquei ali esperando o povão descer em um ponto onde quase todos descem. Se ele descesse, daria uma de maníaco e iria atrás dele até onde ele fosse. Até na Parada Gay, eu iria, rs.. NÃO. Se ele ficasse, torceria absurdos pra pessoa do lado dele se levantar. E foi isso que aconteceu. Nem liguei que tinha uma velhinha com seus 105 anos de pé e sentei do lado do malandro. Pô, meu relógio era de marca e eu estava diante de um assaltante perigoso e diferenciado. Precisava salvar o dia.

Logo que sentei, dei uma olhada geral pelo ônibus e vi que ninguém estava olhando. Hora de agir, então. Saquei meu guarda-chuva da mala cuidadosamente. Coloquei na barriga dele, cheguei bem perto do ouvido dele e falei “Passa o relógio ou eu te mato aqui mesmo”. Ninguém desconfiou, porque do jeito que aquele cara me olhava, o pessoal jurava que um casal gay estava nascendo em um encontro no busão. Ó, que coisa maravilhosa.

Ele nem titubeou e colocou o relógio dentro da minha mala. Fechei minha mala e desci no ponto seguinte, achando que tinha feito o maior roubo de um roubo de uma coisa minha da história. Já tava até me vendo no Arquivo Confidencial do Faustão. Mas, quando abri a mala, não tinha nem um relógio Bvlgari lá. Tinha um Rolex só. Pensei “Puta que pariu. Esse cara deve roubar tantos relógios das pessoas e colocou qualquer um na minha mala.”

Quando olhei pra frente, vi o cara dando xilique e vindo em minha direção com um policial ao lado, gritando: “É ele, é ele, é ele. Pega ladrão! Pega ladrão!”. Ele tinha descido no ponto depois do meu e, por sorte (dele… e minha também), havia um carro da polícia passando pelo local.

Porra, eu não tava entendendo mais merda nenhuma naquela altura. O cara me assaltou e chamou a polícia por eu ter roubado meu próprio relógio dele? Que caraio! Juro, tava perdidaço. O policial saiu do carro, mandou que eu não me mexesse e pediu que eu o acompanhasse até a delegacia para prestar alguns esclarecimentos. Ótimo, pensei eu. Assim, poderei desmascarar o farsante, porque EU ia ser preso por assalto a mão armada e não ele.

Chegando na delegacia, quanta confusão. Dei meu depoimento dizendo que ele tinha roubado meu relógio e ele dizendo que eu havia roubado o dele. E, para os dois, foi isso que aconteceu mesmo. Foi quando os policiais nos colocaram frente a frente para debater. Perguntei porque ele olhava tanto pro relógio e ele disse que nunca tinha visto um tão solto em um pulso. Óbvio que ia deduzir que ele roubou, mas enquanto eu gesticulava para explicar que poderia ter sido outro pessoa então, senti algo descer do braço pra perto do cotovelo. Quando levantei a manga, vi meu relógio bonitinho e intacto. Puta meeeeeeeeeeeeerda… não me contive e caí na gargalhada na frente de todos. Eles, com cara de “VOCÊ VAI SER PRESO, FDP, EXPLIQUE-SE DIREITO”, ficaram me encarando.

Soluçando de tanto rir, disse que tinha sido um engano. E pra explicar isso? Falei: “Ok.. eu sei que tenho braço, pulso, perna finos HAHAHAHA e, na confusão, HAHAHAHA meu relógio deve ter subido e ficou parado até agora. HAHAHAHA Como ele não parava de olhar pro meu relógio, achei que ele tivesse roubado e por isso decidi assaltá-lo com um guarda-chuva HAHAHAHA para reaver minha perda.”

O delegado olhou, olhou, olhou… e caiu na gargalhada: “HAHAHA.. Você é muito burro. Acho que é o primeiro caso que vejo de um “ladrão” ser assaltado pela vítima. HAHAHAHA”. Olhei com cara de pouco caso, mas sorri pra não ser preso, né, hehehe.

Desfeito o mal entendido, devolvi o Rolex ORIGINAL NOVINHO do cara e fiquei com meu Bvlgari 25 de março. Acho que sou o primeiro “assaltante” liberado na história. Quer saber? Depois de hoje, nunca mais vou querer usar relógio de gente grande. Vou pedir pra minha priminha o relógio da Hello Kitty que é mais adaptável ao meu pulso mesmo e BOA!


Aplicativo do Orkut para o Twitter

julho 6, 2009

Galera, trabalhei duro aqui esse tempo que fiquei sem postar e finalmente consegui fazer um aplicativo para ter o Orkut no Twitter. Agora, consigo ter os dois, sem sair da página do Twitter. Não é fantástico, minha gente?

Entrem no meu Twitter CLICANDO AQUI e vejam como é simples.

Uma pena que ainda não dê pra clicar nos depoimentos, mas fiquem ligados, pois com toda certeza aperfeiçoarei esse aplicativo.

Obrigado.


Macarena

junho 23, 2009

macarena


Esclarecendo

maio 6, 2009

Todos os textos foram escritos por mim (inclusive o do estagiário demitido por justa causa, que muitos receberam por e-mail), mas em outro blog que faço parte: o teletube.wordpress.com (que agora é teletube.interbarney.com). Selecionei os meus melhores posts e colei aqui.


Parece que tudo só acontece comigo

maio 6, 2009

Sério. Depois de entupir a privada da casa da minha namorada, de ter o pior dia da minha vida, de me engajar na luta contra a pirataria, fugir da gangue pré-mirim do meu bairro e de ser demitido por justa causa, fui assaltado pela primeira vez ontem.

O Universo está contra mim e disso eu não tenho dúvidas. Talvez seja melhor eu parar tudo que eu tô fazendo, me trancar em casa e ficar ouvindo umas músicas pra chorar, rs.

Estava eu voltando da faculdade, bonito, serelepe, alegre e faceiro, quando me dei conta que tinha esquecido o celular em casa. Óbvio que eu não conseguiria ligar do metrô pra alguém me buscar e mais óbvio ainda que eu teria que voltar de ônibus. Isso era umas 23h45. Ok, às vezes acontece isso mesmo. Desci do metrô e entrei na fila do ônibus pra esperar pelo maravilhoso coletivo que me levaria pra casa. Chega a dar medo ficar esperando na fila, porque, a essa hora, só meia dúzia de pessoas pegam ônibus ali. Mas nunca tive problemas antes. NUNCA TIVE… até ontem.

Um rapaz, que eu não posso admitir que seja da Telerj, entrou na fila atrás de mim. Nesse momento você olha sua sombra no chão e fica com vontade de fugir desesperado. Esperamos belos 10 minutos e nada do maldito ônibus chegar. Fiquei até relaxado depois desse tempo, porque o cara tinha cara de meliante, mas, pô, que assaltante espera 10 minutos pra agir? Faça-me o favor, né. É só chegar, assaltar e ir embora, né? Menos tensão pra todo mundo. Fiquei puto que ele não me assaltou logo de cara.

Aí, o bonitão resolve perguntar as horas. O bonitão, no caso, sou eu. Pensei: “se ele não vai me assaltar, não custa eu perguntar as horas”. Me ferrei aí. Depois, o cara ficou achando que era meu amigo de anos e mandou: “aê, você num tem 10 conto pra me emprestar?”. Olhei com cara de “ih, fodeu” e respondi: “pô, cara.. nem tenho”. E realmente eu não tinha nada. Tinha 5 reais na carteira, que era o dinheiro pra pegar o ônibus pra dois dias.

Logo veio a famosa frase: “Então passa tudo aí, playboy” e completou “Vai, vai, vai, dinheiro, celular… passa tudo”. Pois é. Eu tava com 5 conto na carteira, não tinha levado celular, não uso anéis, correntes, pulseiras… looogo, esse deve ter sido o pior roubo da história da carreira dele, hahahaha.

Abri minha carteira e dei os 5 reais pra ele e uma nota de 1 dólar que eu guardo na carteira desde pequeno. Meu pai disse que era o começo do meu primeiro milhão e agora posso justificar pra ele minha incompetência e consequente pobreza no futuro. Era tudo o que eu tinha. O cara pegou e saiu andando pra não levar suspeitas. Suspeitas não sei de quem, né? Na fila, tinham duas velhinhas que deveriam estar voltando do baile da saudade e uma tiazinha que deveria estar voltando da aula de hidroginástica. Ele poderia ter rapelado a galera, hahaha. Mas ele era frouxo. Só tô falando isso porque tô aqui atrás do PC… hahahaha na hora eu tava cagando de medo, mas mesmo assim tomei coragem e dei um grito: “Ô”. Só gritei “ô” mesmo, rs. Ele virou pra trás e eu disse: “cara, por favor, não tenho nada pra voltar, cara… por favor, me arruma um passe, por favor”. Ok, ‘passe’ nem existe mais em São Paulo. E quem fala tantos por favor assim? Mas na hora do desespero vale tudo, né, Gil?

Ele deu meia volta e foi tirando um Bilhete Único do bolso. Chegou pra mim e ainda por cima foi simpático: “Vai lá, moleque. Toma esse bilhete e vai pra casa”. Claro que esse bilhete ele deve ter roubado de alguém, mas eu não iria a pé pra casa nem fodendo. Pensei: “se tiver crédito já tô feliz, senão peço pra passar por baixo da catraca mesmo”.

Subi no ônibus, passei o bilhete na máquina e esperei um pouco pra ver quanto tinha de saldo. É essa a parte que vocês não sabem. Não é possível que depois de tudo que disse lá no começo eu mereceria mais uma injustiça dessa. Ser assaltado, demitido, etc… muito foda. Foi então que meus olhos brilharam quando o saldo apareceu. O Bilhete Único que o cara me deu tinha… (MOMENTOS DE TENSÃO)

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R$318, 20. Hahahahahahahahahaha… sério. Foi me roubar e saiu roubado, hahahahaha. Certeza que o mané tava achando que não tinha nada no cartão e me deu. Se fode aí, troxa. Agora que sou rico, vou virar esnobe e fazer várias viagens. Tô pensando em ir pra Itaquera, Diadema, Osasco… que que vocês acham? Já adianto que dinheiro não é mais problema, hahahahaha, ladrão otário!


O pior dia da minha vida

abril 17, 2009

Tô aqui pra contar a pior história da minha vida. Pior do que entupir vaso, fazer xixi na cama, vomitar dentro da camisa ou ETC… PIOR, muito pior.

Toda a história se passou em um único dia: o dia do aniversário de uma ex-peguete minha. Foi, disparado, o pior dia da minha vida. Sempre que eu lembro, me dá vontade de… virar um avestruz e sumir. Mentira. Mas eu não tenho boas lembranças, não. Acho que o ano foi em 2005.

Fui pra casa dela, por volta de umas 8:30 da noite, pra dar meus cumprimentos. Cheguei lá, toda aquela jovialidade, beijinhos pra cá, beijinhos pra lá, RERERE. Como não era minha namorada, nem fui na Diesel comprar uma calça de 1850 reais pra dar de presente, né. Fui na loja de doces mais próxima e comprei dois Suflair. Mulher é boba, né? Dei o chocolate e acredita que ela me agarrou, falou que eu era um fofo, o cara mais lindo do mundo só por isso? Já imaginou se eu desse a calça da Diesel? Hahahaha ai, gente, acho que eu teria um cartão vitalício exclusivo pra comê-la quando eu quisesse, hahahaha.

Ok, estávamos lá: os pais dela, ela e eu. Como ela não era uma menina que curtia festas, chamar a galera em casa e tal, os pais dela propuseram comprar pizzas pra nós 4 comermos. Pô, legal, eu realmente já estava com uma baita fome e só tinha almoçado um queijo quente. Ao invés de ligar pra pizzaria, os pais dela disseram que iriam até a pizzaria a pé. Tudo bem que a pizzaria ficava a duas quadras dali, mas GENTEEEEEE??????? Já inventaram telefone, motoboy e entrega grátis. Nem quis discutir nem nada, pois eu ficaria ali sozinho com ela por uma meia hora. Ótima escolha, velho. Vai lá, RERERERE. Otário, vou comer sua filha, RERERE.

Os pais delas saíram, mas, antes, a mãe dela tinha dito pra desligar a máquina de lavar dali a uns 20 minutos. Ok, coisa simples, VAMOS PRO FIGHT, GATA, rerere. E rápido, de preferência. Não deu outra: os pais dela bateram a porta e nós já comeceçamos a ficar nus. Beijinho pra lá, beijinho pra cá, o resto eu não vou contar, mas eu estava disposto, mesmo com o pouco tempo, a dar um aniversário memorável pra ela.

Thcuc-tchuc-tchuc-tchuc-tchuc-tchuc e piiiiiii… (gente, isso foi o barulho da máquina de lavar). Bela máquina de lavar corta-barato. Quase fodeu com tudo, caso eu não tivesse essa brilhante idéia que vou contar. Como estávamos fazendo certas coisitas e eu, pelo menos, não queria parar, propus que apostássemos uma corrida até a lavanderia e voltássemos correndo o mais rápido possível. Hahaha, fala se não era uma boa idéia? Sou muito malandro. Levantamos como Adão e Eva e corremos pela casa. Era meu sonho desde criança fazer isso. JURO! E lá estava eu, correndo na casa de uma ex-peguete.

Corremos pela sala, passamos pela cozinha e, quando abrimos a porta da lavanderia… SURPREEEEEEEEE…

Sério, depois dessa tentativa de falarem a palavra surpresa, consegui ouvir barulho de vacas mugindo a milhões de quilômetros de distância. Juro, ficou um silêncio absurdo. Eu lá, com o peruzão erguido e ela com a República Tcheca à mostra. Quando vi a cara daquelas 30 pessoas (pai e mãe tinham entrado pelos fundos e também estavam lá), broxei fenomenalmente. Parei ao lado dela, em estado de choque, sem mexer um músculo. Não sabia o que fazer. Aliás, saber o que fazer nessas horas é algo que não passa pela cabeça de ninguém. Sua única vontade é sumir do mapa. Quando alguns começaram a rir (a mãe dela, por exemplo, chorou, RERERE) e fazer piadinhas, saí correndo pra sala. Ela também saiu correndo, mas subiu pro quarto. Peguei minhas coisas e desapareci daquela casa pra sempre.

Sei que ela se chamava Fernanda. Nunca mais tive notícias, nunca mais quis saber. Foi melhor assim. Festas supresas não são feitas para darem certo. 😦


Como estragar a Páscoa e o Natal de uma criança

abril 16, 2009

Apesar de estar em casa sem trabalhar, não tive tempo de postar sobre a Páscoa, essa época tão bonita em que todos se reúnem pelo o quê mesmo? Ah, deixa pra lá. Quem se importa com feriado de domingo? E quem aqui tem ovos até a Copa de 2014 pra comer? Ah!

Na minha Páscoa, fui para Bauru, a grande terra do misto quente com tomate. Eu não iria, mas de última hora resolvi pegar a estrada. Casa da mãe da minha namorada. Aquela mesma casa que vocês já conhecem de outros Carnavais. Família dela reunida. Felicidade, Sol, alegria, Sol, Sol… tudo bem legal até sábado à noite.

Sem fazer nada no sábado à noite e jogando um disputadíssimo torneio de Buraco, tivemos uma ideia coletiva. Quando digo “tivemos”, é porque fomos nós, adultos, que pensamos nisso. Rolou aquele flashback nostálgico por parte de um tio da minha namorada: “Gente, as crianças foram dormir. Por que não fazemos patinhas de coelho pra elas seguirem e acharem os ovos?”. Ovacionado com sons de “CLAAARO”, “BOA IDEIA” e “BATI” – esse último quando fiz uma canastra limpa de Ás a Ás -, abortamos o jogo e partimos pra cozinha.

“Mas com o que que a gente faz?”, perguntou a mãe dela. “Farinha”, respondeu a tia. “Mas a farinha acabou no almoço”, retrucou a mãe. Como eu que estava olhando a despensa, falei “Ah, tem açúcar aqui”. Ao som de “ÓTIMMMO”, passei o pote pra elas. Minha namorada, enquanto isso, foi buscar o algodão.

Como dito, os priminhos dela de 3, 4 e 5 anos já tinham ido dormir, começamos a fazer pegadas de açúcar pela casa inteira. Na janela, na porta, no chão, no tapete… em tudo quanto é canto. Mas muitas pegadas mesmo. Para dar mais realidade, abrimos os ovos e tiramos um pedaço, para que as crianças pensassem “olha, o coelhinho ainda comeu um pedaço do meu ovo, rere, sacana!”. Além disso, colocamos um coelhinho de pelúcia meio que escalando o muro do quintal para que elas pensassem “puxa, rere, o coelhinho tentou fugir, rere, mas não conseguiu e ficou pra mim”. Tentar imaginar o que uma criança pensa não é tarefa pra adultos, acredite nisso. Tudo pronto, vários ovos espalhados pela casa, coelhinho no muro… Ótimo, fomos dormir.

Como criança nessa idade costuma acordar cedo, ficamos de orelhas em pé pra caso elas acordassem. Não deu outra: 7 horas da manhã os 3 já estavam em pé. Como a porta que liga a sala/cozinha aos quartos estava encostada, fiquei de butuca pra ouvir a reação deles quando vissem as pegadas. Esperava uma sensação de espanto, mas não tanto quanto os berros que ouvi. Eram todos gritando “Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh” e isso acordou a casa inteira. Corremos pra sala pra ver a cara deles e os três estavam chorando muito. Olhamos ao redor e foi a visão do inferno. Só de lembrar já me dá coceira. Era formiga espalhada pela casa toda. Em cima da mesa, no sofá, nas frutas… assim, por baixo, deveria ter 1 milhão de formigas ali. Sério, era muita formiga, hahahaha. Tô rindo, mas na hora foi desesperador. O que fazer nessa hora? Ainda tentamos salvar os ovos, mas como a gente tinha deixado aberto, até o brinquedo do Kinder Ovo as formigas já tinha levado, hehehe. Agora, pense na cara de decepção dessas crianças. Elas não paravam de chorar. Cada ovo que a gente conseguia tirar (porque teve uns que era impossível de tanta formiga que tinha), elas falavam “Eu sabia que o coelhinho não gostava de mim”. Triste.

Pra completar, abrimos o quintal e o coelhinho de pelúcia não estava mais no muro. Estava no chão, estraçalhado, com a cabeça em um lugar, o rabo em outro e os olhos vermelhos na boca do cachorro. Quando elas viram aquilo, abriram um berreiro maior ainda. Acho que venci a barreira do som nesse momento. Elas tentaram matar o cachorro, porque acharam que foi ele que pegou o coelhinho da Páscoa e trouxe aquele monte de formigas pra dentro de casa, hehe. Coitadinhas. Coitadinhas uma ova. Com aqueles gritos, eu fiquei desesperado e gritei mais que elas “Chega! Coelhinho da Páscoa não existe. E o Papai Noel é o seu pai!”. Oba! Enfim, silêncio. Momentâneo, mas consegui, hehehe. Quando caiu a ficha delas, desisti de viver. Era choro, aquelas formigas subindo pelo meu corpo, os tios dela querendo me pegar pelo pescoço por eu ter contado esse segredo maldito… quase tive um piripaque.

Tivemos que ligar correndo para o detetizador vir em pleno domingo de Páscoa. Óbvio que não tinha condições de ficar ali na casa. Mais óbvio que o almoço de Páscoa de toda a família tinha ido por água abaixo. Tudo por culpa de… bem, na hora que eles tentavam achar um culpado pras pegadas de açúcar e aquela baderna toda, fui João-Sem-Braço mesmo: “Ah, achei que aquele era o pote de maisena, senão não teria feito, né, heheheheheheehehe”.

Escapei, mas a mãe dela deve estar comendo formiga no almoço e no jantar ainda. E as crianças voltaram falando no caminho que não querem ver Papai Noel e Coelhinho da Páscoa nunca mais. Ufa! Ideias bestas nunca mais.


Entupi a privada da casa da minha namorada

abril 14, 2009

Antes de mais nada queria dizer que esse texto é verdadeiro e sério. Obrigado!

To de férias, curtindo o pancadão aqui e resolvo passar o final de semana na casa da minha namorada. Pensei “Vou na sexta e volto no domingo. Nem vou precisar defecar na casa dela”. Defecar fora de casa é uma das minhas maiores dificuldades em vida. Mas OK, eu tava tranqüilão. Vou descrever um pouco da minha alimentação no final de semana.

Sexta – fui no cinema e comi pipoca pra dedéu. Cheguei na casa dela e mandei belos 4 pedaços de pizza.

Sabadão – tinha formatura da mãe dela. É… isso mesmo. Essas formaturas que você come, come, come, se entope de salgadinho e depois manda brasa naquele jantar suculento e quentinho. Me esbaldei até dizer chega e comecei a sentir uns revertrôncios no estômago. Até aí eu tava suave, me segurando pra não dar aqueles peidinhos que resultam em caganeira.

Domingo – fomos naquele por quilo que justificam o nome e você come 1 quilo de comida mesmo. Nossa! Era yakissoba, peixe assado, peixe frito, peixe cru, arroz, batata, acelga (hehehe, isso é mentira, mas deixa minha mãe ler isso… ela vai ficar feliz). Ok, devo ter engordado uns 2 quilos só nesse almoço.

Após comer tudo isso no final de semana, pensei: “Puxa, vou voltar pra casa hoje e carimbar a cerâmica, hehehe”. Mããããs, algo de inesperado aconteceu. Minha namorada chegou pra mim no domingão à noite e disse: “Fica aqui até quarta, vai. É feriado, daí a gente volta junto”. Puuuuuuuuuuuutz… eu tava num estado de calamidade pública com meu estômago. Eu não ia no banheiro desde quinta e, se eu segurasse até quarta, iria bater o recorde mundial em cocô preso e talvez fosse parar no Guiness.

Segurei, segurei, segurei e, na segunda à noite, quando ela e a mãe dela já estavam dormindo, fui ao banheiro. Nossa! 3 vezes NOSSA! Que alívio. Saiu um toroço monumental de mim. Se homem pudesse engravidar, creio que eu teria acabado de abortar um feto ali. Não é muito legal ficar descrevendo como é o cocô, mas é muito importante para o texto ressaltar o tamanho dele: ERA GIGANTE!

Depois da bonança, veio a tempestade. O inesperado do inesperado aconteceu. Me limpei e apertei pra dar descarga… QUEM DISSE QUE AQUELA MERDA QUERIA DESCER??????? Apertei uma vez e aquele submarino marrom nem se mexeu. Apertei pela segunda vez com mais força. Ele só deu uma mexidinha e ficou parecido com um iceberg. Só tava com uma pontinha pra fora e o resto tava tudo submerso. Comecei a suar e rir sozinho dessa catástrofe. Se eu desse mais descarga, com certeza elas iriam acordar pra ver se eu não tava querendo fugir pela privada ou iriam perguntar o que tava acontecendo comigo lá. Óbvio que eu ia ficar muito envergonhado e não ia saber o que dizer. Meu namoro é recente. A gente ainda nem peida debaixo das cobertas ou arrota um na cara do outro. Imagina chegar pra ela e pra mãe dela e falar: “OI, ENTUPI A PRIVADA. SOU UM MONSTRO CAGANDO! WUARRGH!” Sério, ela ia sentir um nojo enorme de mim e a mãe dela ia me odiar pra sempre.

Parei de dar descarga, lavei a mão e deixei o toroço lá na privada. Sem saber o que fazer, resolvi mandar um SMS pra minha irmã. Procurei lá na lista o nome dela e mandei: “ME AJUDA, URGENTE. CAGUEI UM MONSTRO AQUI NO BANHEIRO E ENTUPI A PRIVADA. O QUE EU FAÇO?”. Poucos minutos se passaram e recebi uma mensagem de volta: “QUEEE? SEU CAGÃO! VOU ESPALHAR PRA FACULDADE TODA ISSO, HAHAHA”. Não entendi naquele momento o porquê da mensagem, mas parei pra pensar e percebi que tinha aumentado ainda mais minha cagada (agora no sentido figurado). Como chamo minha irmã de “Mari”, fui logo no Mari pra mandar a mensagem. Uma pena que o nome da minha irmã na agenda do celular tava marcado como Mariana. A Mari que eu mandei era a da faculdade. Tô bem constrangido com tal situação. Além de lacrar a privada da casa da minha namorada, ia ficar com fama de cagão na faculdade também. Ok, ficar com fama de cagão perante os amigos eu nem ligo tanto. O que eu precisava mesmo era resolver aquela situação embaraçosa.

Deitei na cama e fiquei matutando qual seria a melhor saída pra resolver aquilo. Nem demorou e eu tive a brilhante idéia de por meu celular pra despertar às 4 da manhã. Eu acordaria, fingiria que iria mijar e só ficava apertando a descarga até descer o moreno privada abaixo.

Piiiii… 4 da manhã. Levantei, entrei no banheiro e fui direto dar aquele conferes na bosta. Tava intacto. Apertei a descarga novamente, só que dessa vez com a maior raiva do mundo. NADA! Fui até meu quarto, peguei um papelzinho e escrevi “AMOR, DESCULPA POR ESSE PRESENTE SURPRESA AQUI NA PRIVADA, MAS NÃO CONTA NADA PRA SUA MÃE, PELAMORDEDEUS”. Joguei o papel em cima da merda e abaixei a tampa. Assim eu amenizaria aquela situação constrangedora.

Como ela iria acordar antes de mim, fui até o quarto dela pra avisar. Com a maior vergonha do mundo, acordei-a e contei que tinha uma surpresinha quando ela fosse ao banheiro. Ela, muito sonolenta, falou “Essas coisas acontecem” e voltou a dormir. “UFA”, pensei eu. “Ao menos ela foi compreensiva”. Voltei a dormir…

Quando eram 9 da manhã, sinto minha namorada me chacoalhando: “B…, B… acorda! Eu e minha mãe não conseguimos nem com mil baldes de água fazer aquele toroço descer. Acho que vai ter que comprar aqueles desentupidores”. Eu “VOCÊ CONTOU PRA SUA MÃE????????”. Fiquei roxo, vermelho, azul, arco-íris de vergonha. Levantei da cama e vi a mãe dela na porta do banheiro segurando um balde com aquele sorrisinho de “QUE GRANDE MERDA QUE VOCÊ FEZ, HEIN, SEU FILHO DA PUTA”.

A minha vontade era de pular na privada e pegar aquele cocô com a mão mesmo. Cocô filho da puta do cacete. Por que esse maldito só resolve sair com 30cm de comprimento logo quando a gente não quer? Sério. Que rrrrrrrrrrrrraiva!

Pra eliminá-lo de vez, só o desentupidor ajudou. Com custo, mas a bosta havia finalmente descido. Legal, vocês pensam. A história acabou. Pois é… isso porque não foram vocês que tiveram que ir num almoço da família dela no mesmo dia. O assunto do dia não poderia ser outro: “O cocô do namorado da L…”, “O gigantesco cocô do B…”, “Alien vs Predador”, RERERE.

Espero que essa história me renda boas risadas no futuro, porque até agora só fiquei puto com ela. Ontem (quarta) fui ao banheiro novamente. Sério, aquela privada é minúscula. SÓ PODE! Novamente a merda ficou entalada e de jeito nenhum ela desceria. Como não queria passar por mais uma vergonha pública, eu tava voltando pra casa mesmo e a mãe dela certamente reconheceria que a bosta pertenceria a mim, só deixei um bilhetinho dentro da privada: “JURO QUE NÃO FOI PROPOSITAL, MAS DEIXEI ESSA LEMBRANCINHA PRA LEMBRAR DE MIM, rs”.

Espero também que ela seja bem humorada… porque eu já perdi qualquer crédito com toda a família da minha namorada. :/


Tive uma ideia

abril 1, 2009

Esses dias acordei com uma ideia fixa na cabeça. Era algo simples.  Bastaria umas mexidas aqui e outras ali, que eu conseguiria executá-la facilmente. Porém, ela não foi tão tranquila assim.

A minha ideia seria uma odisseia pela Coreia do Norte. Um tanto quanto difícil, não? Pois é.

Em minha partida aqui da terra tupiniquim, já enfrentei vários problemas, que eu pretendo relatar nas próximas linhas. Logo que saí de casa, fui parado dois quarteirões à frente pela polícia. Resultado? Fui multado por estar com a carteira de motorista vencida, pois minha autoescola não havia liberado minha renovação. Ó, vida cruel. Quisera eu que apenas esse tivesse sido o problema. Isso era só o começo.

Chegando ao aeroporto, vi uma mulher de encher os olhos. Ela estava com uma minissaia tão curta, mas tão curta, que era impossível não reparar. Assobiei. Me ferrei. Vejam vocês que superinteressante: o marido dela estava tomando café ao meu lado e nem titubeou em dar um belo soco no meu olho. Nem me dei ao luxo de contra-atacar, pois o cara era um armário de 2 metros de altura por 5 de largura.

Legal. Olho roxo, multa… o que mais me faltava acontecer? Ah, sim, muita coisa. Enquanto via estrelas em razão do soco no olho, ouvi, ao longe, a mulher do aeroporto chamar pelo meu voo. Que joia, hein? Peguei minhas coisas e saí correndo. O tempo foi meu inimigo. Adiantou para alguma coisa? Não! Cheguei ao guichê e a atendente totalmente antissocial dizia freneticamente: “Seu voo já partiu, seu voo já partiu, seu voo já partiu”. Eu, ali parado, via à distância o meu avião estagnado na pista de decolagem, mas nem quis discutir, pois a feiura daquela mulher era espantadora. Parecia com aquelas mulheres que vivem em condições subumanas, embaixo de pontes. Ela pegava os papeis com suas mãos gordurosas e deixava todas as suas digitais neles. Totalmente anti-higiênica. Dava enjoo olhar para ela.

Desisti da viagem. Peguei meu carro no estacionamento, paguei e fui embora. Faltando dois quarteirões para chegar em casa, adivinhem o que aconteceu. Meu carro, que até então era ultrarresistente, superaqueceu e eu tive de parar em local proibido. Aqueles policias truculentos do começo da história me multaram novamente.  Ok, meu dia já estava uma grande merda. Uma coisa ruim a mais ou uma coisa ruim a menos não faria diferença.

Finalmente cheguei em casa. Nada de alívio. Abri meu e-mail e o editor do blog havia mandado uma pauta para eu escrever com urgência: as novas regras da ortografia brasileira. Pois é. Cá estou eu, um semianalfabeto, com primário incompleto, parcialmente adaptado às regrinhas, escrevendo um texto para mais um monte de novos semianalfabetos.  Você que chamava seu pai de velho por escrever pharmacia com PH, agora terá que aguentar seus sobrinhos de 5 anos te humilhando por você ainda escrever “idéia”, “herói”, “Coréia”, etc.

É, amigos. O mundo é uma constante adaptação. Não adianta fingir que não é com você. As regras estão aí. Procurar conhecer sua própria língua não é pedir demais. Ou você pode continuar vivendo arcaicamente, esperando por uma nova atualização do Word que corrigirá os erros automaticamente para você. A opção é sua.


O empata-foda

março 7, 2009

Definição:

EMPATA-FODA v.t e adj. 1. Quem ou aquele que chega na hora que você está fazendo sexo. 2. Aquele que atrapalha, ferra os planos, faz você correr pra vestir sua roupa. 3. Pessoa que não se toca e acha que não está atrapalhando um casal, em qualquer lugar que seja.

Pois é, minha gente, o empata-foda de hoje fui eu. E não foi das experiências mais legais que eu tive.

Estava eu aqui em casa quando, urgentemente, precisava enviar um negócio. Meu computador começou a dar erro, erro, erro e eu tive que apelar para o computador da minha vizinha. Pulei o muro e gritei o nome dela da garagem. Como sou vizinho dela desde que nasci, já vou abrindo a porta da sala e tudo mais. Porém, quando eu gritei, ela respondeu “OIIIIIIIIIIII”. Aí eu: “Rê (nome fictício), você tá aí é?”. Aí ela “Peraí, Robson (nome fictício pra mim, rs), já vou descer”.

Como sou de casa, abri a porta da sala e fiquei sentado lá no sofá. Ela desceu depois de uns 2 minutos me perguntando o que eu queria.

Rê: Oi, Rob (apelido pro meu nome fictício), que que você quer?

Eu: Rê, posso usar seu computador?

Rê: Hmmmm… errr… nmmmm… pode.

Eu: Tá! – e levantei para subir as escadas.

Rê: Espera só um pouquinho que tem umas roupas jogadas lá na cama…

Eu: Tá, vou ficar sentado lá em cima na escada.

Ela arrumou as coisas, passou por mim, foi ao banheiro e disse:

Rê: Pode ir lá agora.

Levantei da escada e entrei no quarto. Quando olho pra cama, estava o namorado dela. GEEEEEEEENTE, que constrangimento. Fiquei roxo azul vermelho pimentão de vergonha. Fiquei com uma vontade imensa de enfiar a cabeça dentro de uma gaveta de armário para me esconder.

Ai, gente, brinks, né. Nem quis enfiar a cabeça dentro da gaveta do armário… mas essa foi a primeira foto que apareceu quando eu digitei VERGONHA no Google, rs.

Então… voltando à história. Olhei para ele e ele olhou para mim com aquele olhar mortal de ‘VOCÊ FODEU COM A MINHA FODA SEU FODIDO’. Eu quase falei CARA, ME MATA, mas guardei para mim. Dei a mão pra ele e sentei no computador. A Rê voltou do banheiro e eu ficava olhando para ela e fazendo umas caretas de DESCULPA, tipo o Gato de Botas do Shrek. Ela dava umas risadas, mas deve ter ficado putz da vida.

Fiz o que eu tinha que fazer em 30 segundos e saí, tamanho era meu constragimento. Nem mandei o que eu tinha que mandar, hahahaha. Entrei só no bate papo UOL e disse que era pra ver se tinha um amigo online, rs. Pedi mais umas 500 desculpas com caretas e fui embora.

/

Ai, por que essas coisas só acontecem comigo? Pelo menos tirei uma foto aí pra rapaziada AEEEEE, rsrsrs.


Tatuagem de henna

março 6, 2009

Oi, gente. Como vocês? Tão.

Bom, estamos no verão e por isso eu não tenho postado tanto. Tenho ocupado meu tempo com praias, Sol, Sol (cerveja), Sol (Débora Secco em América), peladas, peladas (mulheres) e ETC. Uma verdadeira correria no meu dia-a-dia.

Certo dia, em meus momentos de ocupação, vi um cara passando na praia vendendo tatuagens. Falei: “Ê, cara, chega aí. Quanto custa pra fazer uma tatuagem de henna?”. Aí o cara me respondeu todo enrolado “É 30 reais, patrão”. Putz… 30 reais pra fazer uma mísera tatuagem de henna? Fiquei puto, mas como estamos no verão e todo mundo vai à praia, achei que o cara tivesse aumentado em uns 500% o preço por conta disso.

Ok, decidi fazer. Pra fazer um agrado pra minha namorada – e também lhe dar um susto -, resolvi tatuar o nome dela e fazer uma brincadeirinha em tiopês, hahaha. Pensei comigo mesmo: nossa, vou falar que é tatuagem definitiva e ela vai ficar com uma cara de espantada com tamanha atitude impensada minha, hahahaha. Eu tava me corroendo de dar risada pra ver a cara dela quando ela visse aquilo. Sério. Pensei em filmar a reação e por no Youtube, mas nãããão, hahaha. Seria mancada.

Falei pro amigão tatuador: “Cara, faz uma tatuagem de henna nas minhas costas inteira e escreve “Luna S2 4 ever”. Existe algo mais gay que S2? Mais gay que 4ever? hahaha. Enfim, seria algo bem nesse naipe só para assustá-la. Por ser uma tatuagem de henna, em 15 dias ela sumiria e todos ficaríamos felizes.

Como aquele cara tinha cara de analfabeto, escrevi num papelzinho o “Luna S2 4 ever”. Malandro que sou, sabia que seria muito mais seguro ele só copiar o que eu tinha escrito do que escrever da cabeça dele. Vai que ele erra, né. Não quis arriscar.

O cabra começou a me tatuar. Eu lá, debaixo daquele Solzão, fazendo minha tatuagem de henna. Puta saco. Mas valeria a pena pela brincadeira. Como era minha primeira tatuagem de henna na vida, não sabia quanto tempo levava e nem que doía tanto. Deixei o cara fazendo. 5 horas depois, TCHARÃÃÃÃÃ. A tatuagem tinha ficado pronta.

O tiozão da tatuagem nem tinha espelhinho pra mostrar como tinha ficado e eu também não tava ligando muito pra isso. Fui correndo pra casa. Cheguei lá e falei:

Eu: Amor, tenho uma surpresa pra você

Ela: É? Conta, conta.

Tirei a camisa. Ela olhou com uma cara de “hmmmm”, mas eu falei:

Eu: Não, não é isso, hehe.

Virei de costas e tchãrããããã. Fiquei olhando pra cara dela e ela fazia uma cara de espanto muito maior do que eu imaginava, hahahaha. Comecei a rachar o bico. Eu não conseguia parar de rir. Como me arrependi de não ter levado algo pra filmar.

Eu: E aí, gostou?

Ela: MEU! Por que você fez uma tatuagem de rena???????

Eu pensei comigo mesmo: caramba, aquele tiozinho filhodaputa não deveria saber tatuar mesmo. Se logo de cara ela percebeu, deveria ter ficado uma bosta.

Eu: COMO VOCÊ DESCOBRIU? Ah… :/

Ela: Porque tem uma RENA tatuada nas suas costas?

Eu, puto da vida: QUÊ?????????

Nesse momento, corri pra pegar um espelho e realmente tinha uma rena enorme tatuada nas minhas costas. Não sei se o filhodaputa achou que era por estarmos perto do NATAL que eu tinha pedido a tatuagem, mas ele desenhou uma REEEEEEEEEEEENAAAAAAAAAAAAA. Uma rena é quase um alce. É quase um bambi. É quase um veado! Puta merda, eu seria zoado até minha morte por quem visse aquilo. Juro, se eu tivesse uma faquinha de rocambole, com certeza teria ido matar o cara. Pelo menos os dizeres ele acertou, hehehe. Vê a foto que tirei.

Mas aí vocês pensam: ah, pelo menos é henna, em 15 dias ela sai… Pois é, pensei a mesma coisa. Poréééém, já faz 1 mês que fiz essa tatuagem e ela continua intacta. Perguntei pra alguns amigos que já fizeram tatuagem e eles disseram que não poderia ser henna, porque eu disse que tinha doído bastante pra fazer. É uma tatuagem definitiva isso. SÉÉÉÉRIO! TÔ DESESPERADO. QUE QUE EU FAÇO, GENTE? ME AJUDEM. Tô pensando em fazer um porco (sou palmeirense) comendo a rena (são paulino, bambi, zoação), sei lá… e escrever: todo são paulino é viado. Algo assim… ah, e acho que dá pra arrumar os dizeres também. Como o “2” tá parecendo um “O”, acho que dá pra por um “no” ali no meio e ficar “Luna Só no 4evis”, hahaha.. ia ficar engraçado, mas ela me mataria. Ai, espero que ela não leia isso, hehehe. Desculpa, Lu? Nossa, não sei o que fazer da vida. Tô com uma tatuagem de cadeieiro (toda verde) e tô parecendo um camarão (tô todo vermelho do Sol, rs… sou bonito de rosto, ok? rs). Me ajudem com alguma coisa. Tô até pensando em ir almoçar agora. ME AJUDEEEEEEEM! POR FAVORRRRRRRRRRRRRRR!


Um post definitivo sobre queixos

março 2, 2009

Na teleaula de hoje aprenderemos um pouco mais sobre os queixos e seus mais variados tipos. Queremos homenagear as vacas, pois são as grandes produtoras dessas iguarias. Quem são, de onde eles vêm, como reconhecê-los… preparados?

Vamos lá:

1. Começamos com o mais conhecido de todos, o QUEIXO MUSSARELA (ou muçarela, se você for brasileiro).

queixo mussarela

As características dele são: amarelinho, fininho e você pode pedir pro cara do açougue (Chico Picadinho) mandar ele fatiadinho.

2. QUEIXO PRATO

queixo prato

O queixo prato é muito conhecido porque tem em todo domingo naquele almoço na casa da vó. Você está lá na boa comendo seu macarrão, quando tem que dar aquela sugadinha. Pra não espirrar molho pela sua cara inteira, você se abaixa e mete o queixo no prato. A Glória Kalil diria que isso não é etiqueta, mas ela é ricaça e, nós, que somos pobres, fazemos isso. Por isso o queixo prato tá em segundo lugar.

3. QUEIXO BRANCO

queixo branco

Esse é um queixo muito consumido no Brasil. O principal produtor de queixo branco são a Finlândia e a Suécia, respectivamente. Lá os genes recessivos para o albinismo são mais fortes.

4. QUEIXO DE RICAÇO… QUEIXO CREAM CHEESE

queixo cream cheeseEsse queixo só é consumido pela classe de ricaços. Se você viu a propaganda com o Paulo Zulu e comprou, você é um podre de rico, esnobe e mesquinho. Pobre que é pobre compra gilletes genéricas da Bic e manda ver no pêlo mesmo. Sem a frescura do cream cheese.

5. QUEIXO CHEDDAR

queixo cheddar

O queixo cheddar você reconhece de longe porque ele é bem amarelão. Mais amarelão que o Inter ou que o Vasco quando chegam em finais. É um queixo que você só sabe que existe por conta do Cheddar McMelt do McDonald’s. Só por isso.

6. QUEIXO MUITO, MUITO FEIO: CAMEMBERT

queixo feio camembert

Ai, o queixo Camembert é muito feio. Ele é branco por fora e amarelo por dentro. Além disso, tem várias gosminhas dentro que é melhor não citar. FEIO.

7. QUEIXO ROQUEFORT

queixo rockefortO queixo Roquefort é originário dos EUA, pois era produzido pela família de ricaços ROCKEFELLER. Os Rockefeller, que são a família mais cheia da bufunfa no mundo, tão até hoje produzindo queixos para fazer fortuna. Mesmo sendo verde no meio (credo), o queixo Roquefort é sinônimo de glamour e consumido apenas nas suítes presidenciais de hotéis de luxo.

8. VERSÃO BRASILEIRA: HERBER.. OPS.. QUEIXO GORGONZOLA

queixo gorgonzola

O queixo gorgonzola é a versão brasileira do Roquefort. Brasileiro que é brasileiro adora piratear as coisas. Como bons piratas, TENTAMOS, mas não fica igual, né? Ele também é verdinho no meio e parece um pé esfolado por cima. FEIO.

9. QUEIXO GRANDE… REQUEIJÃO

quxio requeixao

O requeijão é uma pasta gosmenta muito semelhante ao… bom, vamos para o próximo.

10. QUEIXO COTTAGE

queixo cottage

O queixo cottage você só vê no Natal. Ele nada mais é do que um queixo branco ralado e unido. A foto acima explica melhor o que eu tô falando.

11. QUEIXO RALADO

queixo raladoO queixo ralado é um dos queixos mais acessíveis à população. Todos podem ter. Não tem essa de exclusividade. Ele é distribuído gratuitamente na porta de entrada do Ragazzo (FDP’s), principalmente com chão molhado. Como vocês podem ver, ele é muito popular em todo lugar do mundo, ilustrado acima pela foto da atriz pornô Paris Hilton.

12. QUEIXO PROVOLONE

queixo provoloneBom, RERERE, esse não é bem um queixo, mas é outro que é bem consumido aqui, principalmente por mulheres e por homens decididos. Eles ficam no supermercado pendurados (igualzinho como está na foto) e amarrados com uma cordinha. Queria entender esse sadomasoquismo todo. Perdoa, pai, eles não sabem o que fazem.

13. QUEIXO SUÍÇO

queixo suiço

Esse queixo todo mundo conhece na adolescência. Ele é todo furadinho e isso se deve a chocolates e atividades manuais ligadas ao Redtube (que na minha época não existia :/). PENSA QUE EU NÃO SEI, SAFADINHO? HEHEHE

14. QUEIXO RICOTA

queixo ricota

O queixo ricota é quase um queixo suíço, mas é mais molenga e mais detonado. Não são furinhos redondinhos. São acabados mesmo.

15. ESSE É SÓ MAIS UM QUEIXO FRANCÊS QUALQUER

queijo frances qualquer

Tem mais um monte de queixo francês que eu prefiro não citar. O da foto é o queixo mais conhecido dentre os deconhecidos.

16. QUATRO QUEIXOS

4queixos

Aaaaaah, esse daí eu gosto. Esse é bom. Toda sexta eu falo pra minha mãe: “Mãe, pede meia quatro queixos, meia 2 queixos”. Adoro queixos, como vocês podem ver.

17. QUEIXO MINAS

queixo minas

Ai, esse queixo é maravilhoso, gostoso demais. Adoro minas. Esse é o queixo que todos querem comer, mas nem sempre conseguem. Na foto, o mais belo exemplar do queixo minas. Eu só quero saber em que pasto fica a vaca que fez esse queixo delicioso aí. Hummmm.. Mineirinhas me add, hehehe.

18. ATENÇÃO: ESSE NÃO É UM QUEIXO DE VERDADE. É UM QUE LI E GOSTARIA DE INDICAR. CHAMA-SE: QUEM MEXEU NO MEU QUEIXO?

quem mexeu no meu queixo1HEHEEHEHEHEHEHE. ESSE É O LIVRO DE CABECEIRA DO ZEZÉ DI CAMARGO.

Bom, gente. Espero que tenham gostado da teleaula de hoje.

Mais queixos no meu Twitter: Clique pra me seguir

E visitem meu blog coletivo: CLICK TO ENLARGE YOUR PENIS


Tô loiro, merda!

março 2, 2009

Gente de fino trato, estou loiro. Resolvi que para 2009 eu iria fazer uma mechas loiras e ficar igual àquele pessoal moreno que acha bonito pintar o cabelo. Homens, prestem atenção: mulheres loiras, segundo pesquisas sem fonte, são preferência nacional. Homens loiros, não são a preferência das mulheres, acreditem.

Mas voltando a mim (curtam esse egocentrismo! rs), tô loiro. Putaquepariu como eu tô feio. Sério. Todo ano, na virada do ano que passo com meus amigos, alguém sai fodido. É quase uma tradição. É criatividade que não acaba mais na maneira de zoar seu amiguinho. O que aconteceu para você ficar assim, B!? Jogaram água oxigenada? Nããão.

Todo ano, todos sabem da minha mania de usar coisas alheias. Pego sabonete, pasta de dente, escova de dentes… tudo. Não levo nada. Pra mim, mala cheia é coisa de mulher (machismo, rs). Levo no máximo uma malinha de mão com duas cuecas e uma camiseta. Só.

Os dias se passaram e nada de alguém combinar o alvo da vez. Já tava até estranhando, esperando que colocassem pasta de dente dentro da minha cueca, mas nada muito além disso. Confesso que me fodi, mas achei criativo, hahaha.

Quando fui tomar banho no penúltimo dia, usei o mesmo xampu que usei todos os outros dias. Era um potinho de Seda verde que não dava pra ver o que tinha dentro. Nem desconfiei. Lavei meu cabelo normalmente, enxaguei, me sequei e fui almoçar.

Almoçamos e eu já comecei a ouvir umas risadinhas aqui, outras ali… mas, de novo, não tinha desconfiado de nada. Não aguentei e perguntei do que eles tavam rindo, mas eles não me contaram nada e fomos pra praia. Chegando lá, os pais do meu amigo começaram a rachar o bico, rolar no chão de rir, etc. Comecei a achar que eu tava cagado. Não era possível. Todo mundo me olhando e rindo. Ficamos lá na praia até entardecer e voltamos pra casa. Quando cheguei em casa, fui ao banheiro e… PUTAQUEPARIU! Que cabelo horroroso! Nem sabia como aquilo tinha acontecido, mas sabia que tinha sido obra dos meus superamigos (fdp’s)!

Achei que tivessem passado limão no meu cabelo, jogado água oxigenada no mar inteiro (hehehe), sei lá! Foi algo mais sutil. Só depois me contaram que tiraram o xampu do pote e colocaram blondor dentro dele. Nossa, que raiva! Fiquei puto, hahaha. Agora não sei se raspo ou deixo assim. Tô parecendo o Beckham… feio. :/

Em um próximo post, vou contar a segunda dica para sacanear seus amigos nessas férias de verão. Aguardem!


Descobri pra que serve o alarme de incêndio

março 1, 2009

Depois de muito tempo, resolvi ver pra que serve aquela caixinha vermelha, com um vidro e um botão dentro. PASMEM, mas aquilo é um alarme de incêndio. Engraçado, né? Pois é, mas eu já sabia disso há muito tempo, tanto que pensei no melhor dia para apertá-lo.

Como disse no começo, anos se passaram e eu nunca tinha tido a oportunidade. Hoje ela apareceu. depois de 5 exaustivos trabalhos que tive que fazer, vi meu chefe vindo com mais uma pilha de briefings para eu realizar. Eram coisas demais e eu, com certeza, não conseguiria fazer a tempo pra hoje. Pensei: é hoje que aperto aquela droga. Como eu planejo desde criança apertar esse botão, já sabia todos os passos que eu deveria seguir. Fui até o refeitório, como quem não quer nada, peguei um fósforo e mandei fogo nuns papéis.

Como tava vazio, saí dali e voltei pra minha mesa. O povo começou a sentir um cheiro estranho e eu disse: GENTE, É UM INCÊNDIO! Todos ficaram desesperados, mas eu, salvador da pátria, sabia pra que servia aquele botãozinho vermelho e sabia que ele servia pra desligar o incêndio. Apertei e começou a tocar uma sirene ensurdecedora. Pro meu espanto, o cheiro continuou, mas até aí tudo normal. Todo mundo saiu correndo, rolando e tropeçando pelas escadas. O prédio todo (23 andares) estava sendo evacuado.

Quando cheguei lá embaixo, olhei para o meu andar e vi umas fumaças cinzas saindo pela janela. Pensei: poxa, curti esses efeitos pirofágicos da minha agência, hehe. Doidão! Mas não… me disseram que aquilo era fogo de verdade e que a agência estava em chamas. Algum FDP, que também deveria estar fodido de trabalho, deve ter pego meu papelzinho e espalhado pelo refeitório todo. Muito malandro o cara!

Só sei que esse cara foi muito firmeza. Perdi tudo que eu tinha que fazer (TÁ TUDO TORRADO… não tenho como fazer mais nada :/), meu computador virou embalagem pra garrafa PET e não há mais espaço físico lá em cima, porque tá tudo preto, creio eu. O cara acabou com a agência. Isso eu achei uma baita mancada, porque perdi meu emprego. Mas diz aí, agência tem em todo canto… já já eu procuro outra.

Tô aqui numa lan house escrevendo isso e vendo, de longe, o circo pegar fogo, hehehe. Acho que vou pedir uma indenização por ter perdido toda temporada de Lost que tava lá no meu computador. Ahhhhhh, fala sério… é muita sacanagem! Demorei horas pra baixar todos os episódios com aquela internet de 2MB. Vou lá falar com o dono já já pra ele me dar o box da 4a temporada. Só não vou agora porque ele… NOSSA, HAHAHA, OLHEI PELA JANELA DA LAN E ELE TÁ TENTANDO SE MATAR COM A MANGUEIRA DOS BOMBEIROS, HAAHAHA.

Mas enfim… também tô pensando em pedir um yakissoba porque já tá na hora do meu almoço. E aí? Vamo ae?


Cagar em banheiro coletivo

março 1, 2009

Vocês devem estar pensando “Poxa, o B! só escreve esses assuntos sórdidos e mórbidos”. Pra mim, tanto faz, porque não sei o que significa nenhuma dessas palavras, então não ligo pro que vocês pensam, hehehe.

Se eu pudesse resumir a ação de cagar em banheiros públicos a duas palavras, diria: NÃO DÁ. Não pela sujeira (no aperto qualquer coisa serve, até potinho (?)) ou pela falta de papel higiênico (meia pra quê?). Não dá porque não dá… essa é a justificativa. Você fica mais tenso do que quando recebe massagem de uma gorda russa. Mais com medo do que ver Jason na sexta-feira 27 (hoje, por exemplo… muito medo). Com o cu mais fechado e, consequentemente, com o cu mais sujo. Ou vocês nunca repararam que quando vocês fazem mais força é quando mais suja o espaço entre suas nádegas? HÉ!

Pra ilustrar um pouco mais a vida de quem é obrigado a cagar em banheiros públicos, preciso contar como é onde trabalho. O esquema de banheiros é o seguinte:

BANHEIRO DE COCÔ_________________________BANHEIRO DE XIXI

_______________________RECEPÇÃO____________________

Há um banheiro com só um mictório de um lado. Aí para ir para o de cocô, você precisa passar pela frente da recepção (ou por trás, mas mesmo assim, a recepcionista consegue te ver). Com certeza ela pensa “Olha só… mais um cagão! HE HE HE”. Pra ela não pensar isso de mim, adotei uma tática infalível. Vou até o banheiro de xixi, como se fosse um cara normal que vai mijar. Mexo na maçaneta, mas não abro. Aí resmungo alguma coisa e passo na frente dela falando “Que droga! Tem gente!”. Aí, o que ela vai pensar? “Pô, ele só queria mijar… mas vai ter que usar o outro banheiro”, hehehe. Muito boa essa. Tem a tática da escova de dente também, mas eu parei de utilizá-la. Só passar com a escova e a pasta de dente bem à mostra. Aí ela também vai pensar “Pô, ele só vai escovar os dentes”.

Mas OK. Recepcionista ludibriada pela minha tática. O problema agora é:

1. Cheguei e já tem gente cagando.

2. Cheguei, sentei e entrou alguém.

Para resolver o problema 1, é só sentar na privada (de calça mesmo) e ficar esperando o cagão sair. Você não vai querer que ele ouça sua bosta batendo na água ou aquele barulhinho de força que todo mundo faz. Não! O banheiro deveria ter um som alto ligado 24h por dia pra evitar esses constragimentos. Pode até ser músicas do Danilo Mirolho (BAIXEM), mas não.. burros que são ainda não inventaram isso.

Para resolver o problema 2, exigirá muito mais habilidade e autocontrole da sua parte. Se a pessoa que chegar só for dar uma mijadinha, dê pulos de alegria (melhor não, né, risos). Não há nada melhor do que gente que só vai pra mijar. Aí você contrai na hora que o cara entra, mas fica mais relaxadão depois. Se o cara resolver escovar os dentes, pássar fio dental, creminho, etc., FODEU. Ele vai ficar sentindo o cheiro de bosta e pensando “Que cagão filho de uma bela puta”. Na sua cabeça você fica pensando “Eu não quero sair nunca mais daquiiiii… vai que ele saiu e tá atrás da porta me esperando só pra zoar com a minha cara”. Torça pra que isso não aconteça.

Agora tem a situação 2.2, que é quando você já está cagando e entra outro cagão pra te ajudar a manter o ambiente agradável. Os dois estãos sentados. Nenhum mexe nem uma palha. O silêncio é tanto que dá até pra ouvir a barriga do cara roncando (sei lá se é a barriga mesmo, RSRSRS). Cagar que é bom… nada. Um só esperando o outro levantar. Fica aquele joguinho mental de “ele vai primeiro ou eu?”. Você já pode ter terminado seu cocô há horas, mas até alguém tomar coragem leva um belo de um tempo. Pronto. Um tomou coragem e deu descarga. A maior probabilidade de algo não acontecer no mundo estará nesse momento: em 100% dos casos, quando o cagão 1 dá descarga e sai da cabine para lavar a mão, o cagão 2 fica esperando por quanto tempo for até o cagão 1 sair em definitivo do banheiro. Não há exceção à essa regra. Ele nunca vai sair junto com você, acredite. É isso e ponto. 100% das vezes.

Cagou, limpou, saiu, agora é a vez de ludibriar a recepcionista de novo. Se você fez o esquema da maçaneta e demorou muito, molhe bastante o cabelo pra que ela pense que você estava arrumando sua juba. Se você fez o esquema da pasta de dente, deixe que uns respingos de água caia na sua camiseta na parte da cintura. Ela vai pensar que você se apoiou na pia ao escovar os dentes e se molhou. Ao chegar na sua mesa, diga que o ar puroestava muito bom lá fora. Ou volte mexendo no celular, rerere.

NINGUÉM VAI DESCONFIAR QUE VOCÊ FAZ COCÔ, ACREDITEM!


A famigerada van do metrô

fevereiro 28, 2009

Caras, carinhas e caretas. Bolsas, bolsinhas e jogadores de futebol. Oi, pessoal do meu S2. Sei lá quem são vocês, mas sejam bem vindos. Estranho desejar boas vindas a pessoas que nem se conhece, mas dane-se, né, rerere. Se vocês tivessem aqui em casa eu já estaria desconfiado e com uma faca na mão, risos.

Leiam o título. Leram? Então… a história da famigerada van do metrô é algo que eu quero contar pra vocês. Caras, pra começar, eu não faço idéia do que significa “FAMIGERADA”, mas achei bem imponente pra por no título. Fica mais chocante, mais impactante, mais implante (?????).

A minha história começa com a promessa mentirosa da minha faculdade de que “há uma van que te pega no metrô e te leva até a faculdade” todos os dias. TODOS OS DIAS UMA OVA, ok? Nunca vi essa budega lá, mas ok. Tô feliz mesmo assim. Beleza. Passa.

Eu, numa bela noite de lua e morrendo de sono, saí do metrô. Vocês não imaginam o que eu vejo logo que eu saí… Vou dar só uma chance. Sabem? É, ela estava lá. Isso mesmo… a tiazinha do milho na porta do metrô. Não era possível. A fidaputa nunca tinha ficado até às 19h lá. Parei lá e me esbaldei. Falei “Ê, tia, você é meio folgada, hein. Nunca te vejo aqui, rerere. Sempre sai antes”. Aff, e ela respondeu toda grossa: “É, fio, num é vocês que trabaia das 7 da manhã até as 7 da noite pra sustentar seus doze fio, seus fidaputa”. Confesso que não esperava essa reação da tiazinha do milho, mas reagi: “fique sabendo, TIAZINHA DO MILHO, que você é uma puta de uma velha desgraçada. Fique sabendo, também, que aquele seu milho é uma puta merda de um cocô imenso. Muito ruim. Ruim pra cacete!” (CHUPA, TIAZINHA! Tô te aloprando aqui no blog, hahaha. Vem responder, vem! HAHAHAH SACANAGEM… desculpa. :/). ÓBVIO que eu não disse isso pra ela no cara a cara, mas MORRI DE VONTADE DE DIZER, rerere.

Barraca da tiazinha

Então.. que que eu tava contando mesmo? Nem lembro, essa tiazinha deixa qualquer um puto. Ah, lembrei. Mesmo com todas essas ofensas GRATUITAS para comigo, comprei o milho da tiazinha. Vou dizer que esse milho salvou minha vida (ou não). Enquanto esperava ela cortar aquele milho doido cheio de cabelo, a VAN apareceu. Putz, meus olhos se encheram de lágrimas. Eu, finalmente, ia andar na VAN DO METRÔ DA FACULDADE. Ah… paguei até mais pra aquela tiazinha (FDP, rampeira, caminhoneira, rerere) me dar logo a droga do milho.

A van era branca. Magnífica. Muito doida. Finalmente eu não ia ter que andar aquele extenso percurso até a faculdade (+- 7 minutos). Entrei, sentei e, como dito anteriormente, tava morrendo de sono. Dormi que nem um porco. Pensei: vai chegar rapidinho, já já alguém me chama.

Van do metrô? Nãããão!

Zuuuuuum, Zuuuuuum, Zuuuuuum (esse é o barulho da van). Cheguei. Opa! Pensei: que rápida, que ágil. O ajudante do cara da van, um cara de boa alma, percebendo meu estado de extrema sonolência, teve a compaixão de ir me acordar quando nós chegamos. CARAMBA! Esse serviço de van é bom mesmo, pensei comigo mesmo.

Levantei do banco, pisei na rua e estranhei: CARA, CADÊ MINHA FACULDADE? Olhei pro ajudante do cara da van e falei: “Onde a gente tá? Que lugar é esse? Leva tudo, pode levar… mas me deixa vivo, por favor. Eu tenho família e vó doente em casa”. DICA: SEMPRE USEM “ALGUÉM” DOENTE EM CASA QUANDO ESTIVEREM TRATANDO COM BANDIDOS. NÃO VALE CACHORRO DOENTE, HEIN, PALERMA.

Após o ocorrido, fiquei extremamente envergonhado com a situação embaraçosa que me encontrava. Eu tava no Mundo Mágico de OZ… asco! PUTA QUE O PARIU! EU TAVA EM OSASCO.

Mundo mágico de Oz.. asco!

PEGUEI UMA VAN PRA OSASCO. Ô, fim de mundo da porra. Se você que tá lendo isso mora em Osasco, vá pro inferno. Esse lugar é pra lá de onde Maomé perdeu seu cajado. Sério. Imaginem um lugar longe. Agora imaginem 25 vezes isso mais 32 menos 20. Sou péssimo em matemática, hahaha, mas é mais ou menos essa é a distância que eu percorri pra voltar. O pior de tudo é que eu tava sem um puto no bolso. Fui dar dinheiro a mais pra aquela corna, maldita e sem dente da tiazinha do milho e me fodi. Me fodi duplamente, porque o milho tava todo jogado na minha blusa e cheio de manteiga espalhada por mim. Se não fosse minha habilidade em pedir desculpas, teria ficado pra sempre lá no ponto final dessa cidade esquisita. Falei com o motorista e ele deixou eu voltar com eles.

Pra finalizar, perdi a faculdade, a prova (ah, nem avisei que tinha prova no dia, mas perdi) e qualquer vontade de comer milho pelo resto da minha vida.

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MORAL DA HISTÓRIA: A UNIÃO FAZ A FORÇA.

(???)

fuerte abraço,

B!


DIGA NÃO À PIRATARIA

fevereiro 26, 2009

Depois de ontem, sou um dos mais novos adeptos a essa campanha. Vou me juntar a Zezé di Camargo, subir num trator e passar por cima de todos os CD’s piratas que existem, rerere. BRINKS, GENTE! Nem vou fazer isso, mas sou o novo porta-voz pra defender a não-pirataria. Vocês têm 5 minutinhos?

Tudo começou no sábado à tarde. Estava eu aqui na internet, quando resolvi baixar o filme “Jogo de Amor em Las Vegas”, que eu vi no cinema faz umas 2 semanas. Achei o filme bem legal e tava com uma baita vontade de compartilhar com amigos/parentes/quem quer que fosse a obra. Beleza! Entrei no Orkut e fui procurar onde tinha o filme completo. Pá! Dei sorte em achar um link único pro filme. Deixei aqui baixando e saí. Quando voltei, usei meu Winavi pra converter e mandei bala na gravação do filme em um DVD. Aêêê, fiquei felizão e agora eu poderia mostrar pra todo mundo que eu tinha gostado do filme.

Ontem, domingão, almoço em família na casa da vó, tive a primeira oportunidade de compartilhar o filme com a galerinha jovem. Coloquei minha vó, meus tios avôs, meus priminhos, priminhas, tios, tias, o caralho a quatro na frente da TV pra ver o filme. Montei meu cinema, fiz pipoca, trouxe refrigerante numa bandeja (GENTE, QUEM FAZ ISSO? RISOS) e acomodei todo mundo. Eu sou assim: quando gosto de alguma coisa, tenho uma vontade imensa de compartilhar com as outras pessoas.

Começou o filme. Todo mundo rindo, adorando, se divertindo… tudo uma maravilha, quando, na cena em que eles estão na terapia de casais….

… o filme dá uma travada e aparece a GRETCHEN (ISSO MESMO, GENTE… ISSO MESMO 😦) fodendo loucamente no Brasileirinhas. O silêncio na sala foi geral. Não se ouvia um piu. Só se via as expressões de ódio maligno e mortal voltadas pra mim, o dono do filme. Depois de uns 5 segundos vendo em silêncio aquilo, o desespero bateu em todo mundo: PUTA MERDA, ONDE TAVA O CONTROLE DO DVD??????. Minha mãe me pegou pelo colarinho e meu tio correu pra frente da TV pra impedir que meus priminhos vissem aquelas cenas. Não sei porque o burro não desligou a TV, mas a dancinha ao melhor estilo Menudos que ele tava fazendo tava dazora, rerere. Sem brincadeira, minha vó começou a chorar. Falou que eu era um perdido, que eu precisava de Igreja, que o demônio tava no meu corpo… Meus priminhos de 4 e 5 anos nem entendiam o que era aquilo. Já o meu primo de 14 já tava com o pinto no queixo querendo ver a Gretchen naquela zorra, hahaha.

Eu rio, mas na hora foi uma bosta. Tomei sermões de todas as pessoas e meu pai me proibiu de baixar qualquer coisa da internet. Vídeo, filme, música (GEEEEEEENTE, ‘Jorge e Mateus’ vão lançar CD novo e eu não vou poder baixar… PQP, viu).

Moral da história: “A pirataria não compensa”. Se você for esperto o suficiente, assista antes o que você vai exibir pras pessoas. A minha sorte é que foi na minha família. Já pensou se fosse na casa do pai da minha namorada? Hahahahahahahahaha. EU RI DE NERVOSO AGORA… :/


Minha comemoração

fevereiro 26, 2009

Quando a gente é pequeno a gente faz cada merda, né? RSSSSS.. Eu tava lembrando aqui da minha infância… muito sofrida, né? Pega calango pra comer, água do poço pra beber e cagava numa privada DEKA modelo 1556R. Ai como eu adorava minha infância querida que os tempos não trazem mais.

Bom, gente, como todos sabem já fui jogador profissional de vários times de futebol, né? Já joguei no Corintia, no Paumera e no San Pablo. Três times aqui da região. Sempre fui um grande craque de bola, dentro e fora de campo. Humildade, humildade, humildade… boleiro tem sempre essas de humildade, né? KKKK eu só aloprava e pagava de mala.

Enfim, todo craque começa a jogar bola em algum lugar. Eu comecei na escolinha de futebol aqui perto de casa. Treinava dia e noite pra sustentar minha família de 15 irmãos e 12 irmãs que dependiam do meu futebol para serem felizes.

Todo sábado tinha jogo do campeonato e ninguém dos ingratos da minha família iam ver eu jogando. Eu sempre dizia que marcava gols pra todos eles (27 por partida), mas eles não acreditavam muito. Sei lá, acahavam que eu era mentiroso, que eu contava história…

Num jogo MINHA ESCOLINHA (era esse o nome da escolinha :/) X GANGUE DO ZECA PRETO minha mãe foi ver eu jogar. Gente, eu tava muito feliz… Eu ficava olhando pra fora toda hora pra ver se ela tava me assistindo, mas ela tava no bar enchendo a cara, kkkk. Ai, não… ela só tava nas cervejinhas e no pagode com churrasco. Mas isso não importa. O que importa é que ela chegou perto do alambrado e gritou VAAAAAAAI FILHOOOOOOOO, faz gol pra mamãe. Gente, que vergonha, hahahaa. Eu tentei me esconder do lado da trave, mas ainda dava pra todo mundo me ver.

Num momento muito importante do jogo, em que perdíamos por 18 x 0, a bola veio pra mim. Redondinha, do jeito que boleiro gosta que ela venha. Peguei de primeira nela e mandei ela onde a coruja dorme (sabe.. tava refletindo aqui depois que escrevi isso… coruja dorme nos ângulos dos gols? sei lá… eu sempre vejo as danadas nas árvores). GOLAAAAAAAAAAAÇO CAMPEONATO BRASILEIRO 96. NAAAAÃO. Ops, não era isso. Então, foi um puta golaço do caralho vai se foder que gol da porra! Como eu tinha prometido o gol pra minha mãe, saí correndo na direção dela.

PESSOAL, quando você faz gol, tudo começa a passar em câmera lenta, a música Carruagem de Fogo começa a tocar e você vê as pessoas fazendo caretas engraçadas. Mas enfim… RSSSS. Corri pro alambrado, mamãe estava lá.

Aí, gente, vocês não sabem o que aconteceu… Minha mãe tava tão grudada no almabrado que eu fui correr pra fazer uma comemoração toda especial: a de homem-aranha. Vim num pique, mas num pique, que, quando pulei, acertei uma voadora na cara dela. MEEEEEEEEU, coitada dela. Ela caiu pra trás com o nariz sangrando… Nossa, todo mundo parou pra dar risada da cena. Nem quero falar que voltei a falar com a minha mãe ontem porque ganhei na Mega-Sena, mas até anteontem a gente não se falava. Isso faz o que… Uns 18 anos? É… acho que é isso. Ela foi ver o jogo toda feliz e saiu de lá pro hospital. E tudo culpa minha.

Bom, queria pedir desculpas publicamente à minha mãe. Nunca mais fiz a comemoração de homem-aranha nos jogos. Agora faço a comemoração do Crééééééu, RERERE. Até agora não tive problemas.


Sabe o que eu odeio?

fevereiro 25, 2009

A palavra dica. Gente, é isso. Eu odeio a palavra dica. Entenderam?

Confiando no alto grau de entendimento de vocês, queria dizer que odeio a palavra dica (disse isso antes já).

Num é de ficar puto você tá indo trabalhar, daí você liga seu rádio na FM querendo ouvir uma música legal e bacana e entra um paspalhão querendo dar “dicas” pra vocês? Sério, vai dar dica na casa do carai, porra.

Hoje, assim como todos os outros dias (não perco uma), as dicas são entituladas de “Dicas de Verão”. Nem sei que rádio que é, mas, CARA, CA-RA, todo ano eles fazem essa mesma merda, falando das coisas mais óbvias possíveis. A Globo faz a mesma coisa quando não tem mais matéria pra passar. E é sempre no Jornal Hoje. Dica de como passar na faculdade (estude 2 horas por dia.. DICA, hein), como arranjar o primeiro emprego (nunca usem gírias com o entrevistador… DICA, hein), como dar o loló com segurança (mal aê.. esse eu não tenho dica) . Parece um manual de simpatias esse jornal. Tá loco!

Mas voltando ao rádio, a dica do dia de hoje foi: “Use filtros solares de acordo com o tom de sua pele. Para peles mais brancas, use fator de proteção solar, o popular FPS, mais alto. Para peles mais escuras, a proteção também deve ser feita, mas o FPS pode ser mais baixo.”. Aí depois disso os radialistas ainda entram comentando isso e pedem pro pessoal ligar pra comentar essa babaquice também.

GEEEEENTE??????? Quem não sabe disso? Até um bebê recém-nascido sabe que tem que passar filtro solar. As mães tocam a porra da música do Pedro Bial pra eles e eles aprendem isso antes de falar MÃ-MÃ.

Ontem a dica foi pior: “Nesse verão, beba bastante água. Nosso corpo sua mais com o calor e, consequentemente, perde muita água. Para repor as energias, beba 2 litros de água diariamente (claro, levo sempre aquele galão de 10L comigo na mochila). Seu corpo e sua saúde agradecem.”

Vou ouvir a de amanhã. Se for “Não vá muito pro fundo no mar” eu paro.

Sério. Nao tem mais o que falar toca música. E quer dar alguma dica? Dá uma dica de como eu termino Call of Duty pra Play 3 porque tá foda.


A gangue pré-mirim do meu bairro

fevereiro 24, 2009

Ahhhhh, férias… férias é legal, né? Pessoas sem fazer nada, que empinam pipa do telhado, mexem na internet o dia inteiro, vêem Sessão da Tarde (?), comem pavê, suflê, patê, etc, etc. Pessoas essas que têm entre 4 e 18 anos. Eu, com 21, não deveria estar de férias :/ . Eu deveria estar trabalhando e não curtindo essas férias “escolares”. Sou muito vagabundo. Mentira, as agências que não me querem. Dane-se VOCÊS AGÊNCIAS MESQUINHAS. Eu hei de conseguir um emprego, rerere. POR FAVOR, ME AJUDEM???????? risos.

Estava eu hoje caminhando tranquilamente após ir buscar pão na padaria (antes que encham o saco, isso não é pleonasmo. Pães são vendidos em supermercados também). Na volta, vejo várias crianças jogando bola animadamente, quando uma dá um chute sem querer pra esquina. Pra sorte delas, quem estava vindo? EU. A bola veio quicando lindamente, prontinha pra eu chutar e devolver pra aquele bando de pivete catarrento. Enquanto ela vinha, ouço um grito: “TIO, CHUTA AÍ”. Pensei: “PERAAÍÍÍ, TIOOOOO? Tio é aquele velho gordo que vai na sua casa comer sua comida de domingo, seu verme filho da puta.”. Eu, no auge da minha forma física, sendo chamado de TIO? PODE PARAR. Fiquei puto com aqueles curumins. A bola veio na minha direção e tratei de enfiar uma bomba nela pra fazer um strike naquela molecada arrogante. Consegui, mas errei TOTALMENTE a mira. Droga, eu não deveria ter feito isso. Mandei a bola em cima de um telhado que era impossível de subir. Olhei com cara de “ih, fodeu”, pensando que eles dariam um jeito pra pegar. Foi nessa hora que vi ódio nos olhos de cada um que estava ali. Eles olharam pra mim como um cachorro olha pra carne no rolete e gritaram: SEU FILHOOOOO DA PUTAAAAAAAAAA, VOCÊ VAI MORRRRRRRRRRRRRRERRRRR.

Eu não duvido da capacidade lutadora daquelas crianças de 5, 6, 7, 8 anos no máximo. Vai que elas têm uma faca na mão, né. Ou pior: uma arma. Não tive dúvidas: saí correndo que nem doido. Enquanto eu corria, elas berravam: “Ninguém mexe com a gangue do CP e sai na boa”, “Vou cortar seu pau fora”, “MAAAAATA”, entre outras palavras animadoras. Corri uns 300m sem olhar pra trás e parei pra ver se eles ainda estavam vindo atrás de mim. Pois é, aqueles monstros infernais, que devem se chamar Wallace, Wellington, Wesley, Waldisney, entre outros nomes de criança catarrenta, ainda corriam. Levando nas mãos: taco de beisebol, paralelepípedos, pedras e o que eles conseguiam achar. Voltei a correr…

Dei uma volta no quarteirão e, pra minha sorte, entrei são e salvo na minha casa. Me livrei daquela gangue de trogloditas do bairro. Por hoje, claro. Sérião, depois do ocorrido, acho que vou me mudar daqui. :/ Não acho que terei mais paz ao andar pelo bairro.


E como seria a abertura dos Jogos Olímpicos se eles fossem no Brasil?

fevereiro 6, 2009

por B!

Correspondente em Pequim

Eu sei que tô meio atrasado pra falar disso, mas a abertura das Olimpíadas foram incríveis. Eu estava lá no estádio, com um sabre do Star Wars na mão, vocês me viram? No canto esquerdo da tela. Nem, né? Mas eu não culpo vocês. Culpo a Globo (sempre, rs). Vendo aquelas maravilhuras, pensei: “E como seriam as aberturas dos jogos olímpicos no Brasil?”

Eu já imaginei tudo escuro antes de começar. Aí só clarearia o centro do Maracanã. Quem iria aparecer? Daniela Mercury, claro, cantando: “O CAAAAAAAAANTO DESSA CIDADE SOU EUUUUUUUUUUUUUUUU… A COR DESSA CIDADE É MEUUUUUUUUU”. Aff, todo mundo iria ao delírio com essa cantora decadente que não faz sucesso faz uns bons 25 anos.

Passado o showzinho de abertura, começaria a queima dos fogos. Nada de mundiais (nome dos fogos que fazem aquelas bolas bonitas e coloridas) ou pegadas no céu. Aqui, teríamos uma bateria de rojão de 12 tiros Caramuru. Um verdadeiro espetáculo barulhento nunca antes visto.

Enquanto as pessoas olhavam para o céu, os novos figurantes já estariam no gramado pra fazer o próximo número. Quem são eles? Um pessoal vestido que nem o Olodum, tocando lata e agitando a multidão, que, pasma, aplaudiria em pé. Puro luxo e tecnologia de última geração.

Como em Pequim, o espetáculo mostraria “O que o Brasil contribuiu com o mundo”. Seriam feitos 5 minutos de silêncio, porque o Brasil não inventou nada de importante pra humanidade, hahahaha. BRINKS, cairia um Boeing 747 no meio do gramado e mataria todas as pessoas vestidas de Olodum. O mundo ficaria chocado e sem entender, mas aí sairia o Nino do Castelo Rá-tim-bum vestido de Santos Dumont e todas as peças do quebra-cabeças se encaixariam. Até aí, um espetáculo fabuloso.

Após essa tragédia, dançarinos, comandados por Carlinhos de Jesus, entrariam sambando. Dançarinos foi um modo sutil de dizer MULHERES SEMI NUAS SAMBANDO, QUEBRANDO ATÉ O CHÃO E FAZENDO COM QUE AS PESSOAS IMAGINEM QUE NO BRASIL SÓ TEM PUTARIA. Depois de 1h sambando (tempo pra passar toda a escola de samba) acabaria o número dos “dançarinos” e iriam para a próxima atração.

Se engana quem pensa que ficaríamos muito atrás dos chineses no quesito “PESSOAS VOANDO”. A gente já teve um homem na Lua, por que não colocar alguém voando também? Nesse momento, desceria um cara todo de branco. Gente, não seria Deus, porque Deus, definitivamente, não é brasileiro. Seria Renato Aragão, o popular Didi. Ao chegar ao solo, ele levaria um belo tombo e todos dariam gargalhadas fenomenais. Ele, como embaixador da Unicef, pediria dinheiro para o Criança Esperança e já iria passando números não só para brasileiros ligarem, mas também toda a população mundial que estivesse asssistindo.

Antes da tocha ser acesa, ainda contaríamos com dois “reis” brasileiros cantando o hino nacional. Para alegria da multidão, Xuxa e Roberto Carlos estariam esplêndidos e segurando uma criancinha no colo, sobrevivente de uma chacina no Morro do Turano. Uma bela imagem, uma bela idéia. Por que não mostrar que acolhemos o pessoal da favela? Somos um povo alegre, caridoso, etc., temos que mostrar isso mesmo.

O cume da festa seria no acendimento da tocha. Diferentemente da China, aqui não somos um país com lugares que querem independência. Não queremos libertar nosso Tibet. Aqui é união, porra. Aqui é Brasil. Estamos muito bem acomodados em nossas cadeiras de computador pra ir reclamar algum direito nosso no governo. Estamos muito bem acomodados pra reinvindicar que a roubalheira no Congresso seja cessada. Nós somos calmos, aceitamos tudo. Com isso, entraria o maior ídolo do esporte brasileiro correndo com a tocha olímpica: Pelé. É justo a escolha por tudo que ele fez pelo futebol, mas mais justo ainda porque ele não tem que abrir a sua maldita boca… é só ir lá e por fogo na bomba.

Tocha acesa. Jogos Olímpicos abertos declarados pelo presidente Lula (sim, ele conseguirá se reeleger daqui a 4 anos novamente). Começará a entrada das delegações. Haiti, Togo, Micronésia e Argentina serão as menores delegações, com 1 membro apenas. EUA e China virão com delegações de 1000 pessoas, assim como o Brasil, que ganhará duas medalhas de ouro (Robert Scheidt com 80 anos e o vôlei feminino… hahahaha brinks, vôlei feminino não. Será no badminton, nova sensação entre a molecada que vê Malhação). Com as delegações passando, tirando fotos, filmando a beleza do Brasil, veríamos estarrecidos um arrastão. Uma gangue formada por 30 adolescentes passaria a mão nas câmeras de todos os esportistas e sairíam pela porta da frente vaiados e com uns seguranças correndo atrás.

Quando chega a vez da última delegação, a do Brasil, a festa será ensurdecedora. Milhões gritando “EUUUUUU SOU BRASILEEEEEEEEEIRO… COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOOOOOOOOR”. Galvão Bueno, em sua cabine, estará aos prantos com tamanha festividade e entoando o que virará bordão “É A MAIOR FESTA OLÍMPICA, AMIGOS. É A MAIOR FESTA OLÍMPICA DA HISTÓRIA”.

É assim que eu imagino uma festa Olímpica aqui. Se um dia acontecer, provavelmente será.


Aventura nos trens de São Paulo

fevereiro 1, 2009

Ai, trens… o que tu trens que eu não trenho? MUITO BOA ESSA PIADA, riam.

Semana passada peguei pela primeira vez um trem. Não que eu seja boyzinho e não ande de transporte coletivo, mas é que trem em São Paulo quase não existe. O que existe (e eu pego todo santo dia) é o metrô, que é legal, rápido, seguro.

O trem é diferente. Além de demorar 8 a 10 minutos para passar, ele vem lotado, principalmente se estiver no horário de pico que é o momento que eu escolho pra pegar. Chegando à estação, me informo pra que lado tenho que pegar o trem: Grajaú ou Osasco. GENTE, OSASCO DE NOVO NÃÃÃÃO. Sim, era pra Osasco que eu deveria rumar. Ó vida… pela minha cabeça passaram milhões de coisas. A principal era: eu iria dormir de novo? Logo que o trem chegou, percebi que essa seria uma missão impossível… dormir, claro. Pessoas amontoadas, voltando do trabalho, com aquele cheiro agradabilíssimo de CC¹ (SU-VA-CO). Entrei no trem, segurei a respiração e, depois de 25 minutos, eu já estava o roxo, caído e morto. BRINKS, GENTE ó EU AQUI!

Mas falando sério. Às 18h30, ninguém está nas suas melhores condições. Tava bem horrível, a não ser pela musiquinha agradável que tocava ao fundo. Uma música típica de todos os brasileiros, que você ouve em qualquer boteco, esquina, som de carro… QUAL É? QUAL É? QUAL É? Você que disse ÓPERA, ACERTOU! Isso mesmo. No trem toca ópera. Eu não sei de quem foi a idéia, mas muita gente deve preferir ônibus justamente por conta da incessante rotina musical de gosto duvidoso da CPTM. Aguentei longas 4 estações, rezando para sair logo e me livrar daquele mau cheiro desagradável. Quando cheguei à estação da Cidade Universitária e as portas se abriram, minha vontade era de voltar pra dentro do vagão. PUTA QUE PARIUUUU, como aquele rio Pinheiros fede. Nossa, eu comecei a passar mal, ter febre, convulsão e encefalite. Sei lá, tive tudo que era possível. Aquele cheiro era pior que o do meu amigo Rogério quando entupiu a privada da casa da namorada dele. Sério.

Corri bastante pra sair logo de lá e vi um moço entregando uns papeizinhos brancos. Legal, eu já tinha me informado antes e era quase um sonho pegar a PONTE ORCA. Me imaginei no Free Willy quando me falaram que eu teria que pegar isso. Sei lá, um cara gritando IOUUUUU WILLY lá embaixo e uma orca pulando. Todo mundo feliz e aplaudindo o espetáculo da pobre orca que nem trabalha por dinheiro.. é uma mera escrava do sistema capitalista.

Essa é PONTE ORCA… ou, pelo menos, como eu achei que seria. :/

Esse seria eu montado na PONTE ORCA, rs.

Mas como nada é perfeito, vou acabar com o sonho de todos que têm a esperança de pegar a Ponte Orca uma vez na vida. A Ponte Orca é… ISSO AÍ EMBAIXO!

Umas vans, microônibus, coisas com rodas, que te levam até a estação Vila Madalena do metrô gratuitamente. Fiquei desapontado, decepcionado e, quem sabe, desmotivado. Agora, sou um cara mais frio, mais sério, sem aquela alegria de viver. A Ponte Orca e os trens de São Paulo me fizeram ser assim. A vida aqui não é tão bela. Quero que vocês fiquem refletindo com essa minha FRASE DE EFEITO:

A vida é uma passarela, onde todos sobem e todos descem.

Obrigado e tenham um ótimo final de semana.

¹ CC – informação útil – CC significa cheiro de corpo.


Minhas férias

janeiro 31, 2009

Dois dedos, parágrafo. As minhas férias foram muito legais. Eu brinquei, corri, patinei no gelo, peguei sol e sambei. Mentira, não fiz nada disso. Eu fui pra Campos do Jordão nessas férias. Sabe como é paulista, né? Calor vai pro Guarujá pegar micose. Frio vai pra Campos do Jordão comprar touquinha por R$15. Chega a ser engraçado isso. Pagam bem mais caro, mas exibem um: “é de Campos, rs”.

Lá em Campos do Jordão fez frio. Não aqueeeeele frio, mas fez um friozinho: 5ºC. Se isso fosse em Salvador, o governador já teria decretado estado de calamidade pública. Se fosse no Sul, o pessoal começaria a pensar em tirar a regata porque tá começando a esfriar. Aqui em São Paulo o pessoal gosta dessa temperatura pra usar aquelas roupas cheias de mofo e soltar fumacinha pela boca. Outra vez: chega a ser engraçado isso.

Quando chega a 13ºC aqui em São Paulo, o SPTV já faz matérias do naipe: “e o paulistano saiu às ruas todo agasalhado com o frio repentino”. Aí mostram as mesmas imagens que você viu no ano passado, retrasado, reretrasado, de pessoas andando nas ruas com capuz, touca, oito blusas, nove calças, etc. Entrevistam sempre uma velhinha sedentária e sorridente e fica por isso mesmo.

Saí de Campos. Fui pro sítio de um amigo que é nas proximidades. Adivinhem? Entupi a privada. Mas é amigo, não tem tanta graça quanto entupir a privada da casa da namorada, por isso nem vou contar. Fiquei mais uns dias lá e voltei pra minha terra querida. Cheguei aqui e percebi o quão Campos do Jordão é monótono. Lá não tem trânsito, não tem assaltante, não tem gente feia… tudo muito tranquilo.

Aqui nããããão. Aqui é legal. Ação e tensão a todo instante. Brincadeira, São Paulo nem é esse monstro que pintam. Os assaltos ocorrem, mas não são 3 por segundo. São 2. Trânsito é algo que tem em todo lugar do mundo. Aqui em São Paulo, por exemplo, tem em todo lugar da cidade. E gente feia… ah, gente feia é comum. Quanto mais próximo de Corinthians de Itaquera uma pessoa mora, mais feia ela é.

Bom, como vocês viram, minhas férias foram bem agitadas e com muita badalação. Volto em Dezembro com o Minhas Férias II. Aguardo vocês lá. Aqui. Sei lá.

Eu e a Lu em Salvador, Bahia. IRAAAAAAADO.


Tá azulado!

janeiro 29, 2009

Oi, gente, como vocês tão? Tão é abreviação pra “estão” e o título não tem nada a ver com o post. Esse post não é de luz, porque quando Deus disse “Faça-se a luz”, ele, burrão, ainda não tinha invetado o inventor da lâmpada, né? Sério, essas lâmpadas incandescentes consomem muita energia. Vocês já colocaram as lâmpadas fluorescentes nas suas casas? Coloquem. Flúor é bom… sei lá, tô dizendo isso porque vi na pasta de dente. Mas só vejo uma vez ao dia, assim como eu pego ônibus uma vez ao dia. Que inferno, né, gente? Aquele pessoal todo de pé, cheirando a suvaco e nem pra passar um desodorante aerosol debaixo do braço, rerere. Falando nisso, o Diego Tardelli quebrou o braço (VEJA FOTOS) no jogo. Deve ter doído pra chuchu, que é um vegetal que eu não como. Sabe, eu como alface, mas chuchu? Tomate até vai. Não o Tomate do Jô Soares, porque eu nem assisto. Aliás, quem assiste Jô? Muito tarde. Essa hora eu já estou dormindo tranquilamente na minha cama King Size, que tem esse nome eu nem sei porquê. Deve ser porque sou um reizinho aqui em casa. Minha mãe me mimou, daí comprou esse colchão pra mim. Só pode. Ou será que ela comprou porque eu peso 133kg? Gordura é um problema. Quando vem aquela picanha, como a gordura e jogo fora a carne. É uma delícia. Falando nisso, a Delícia (margarina) tá dando uma casa, um carro, uma viagem pra Disney (NÃO VÁ) e 30 mil reais no bolso. Nem quero, não preciso dessas promoções. Participei de uma ontem em que eu tinha que responder “O que você herdou do seu pai?”. Respondi: o sexo masculino hahahahaha. Zoei. Mas meu vizinho que é sortudo. Ganhou uma geladeira de Skol. Aliás, nem sei o que ele vai fazer com aquele trambolho. É amarela. Tudo que é amarelo é feio. Só uma Ferrari amarela eu acharia bonita aqui em casa, hahahaha. Quem quiser me dar, fique à vontade. Só não me dê a Ferrari do Felipe Massa porque aí ela vai quebrar na última volta, hahahaha. Engraçado o nome dele ser Massa. O pessoal devia zoar muito ele na escola, falando que ia comer “massa”. Eu que não queria ser ele. Na verdade, eu não queria ser o Rubinho. O cara tá há 25 anos na fórmula 1 e nunca ganhou nada. Até o Takuma Sato ganhou alguma coisa. Mas é legal ser o Rubinho, porque o importante é competir mesmo. Quando me dizem esse ditado, quero voar no pescoço das pessoas. Eu quero ganhar, não quero competir. Sou muito competitivo, mas sei a hora de parar. Tem gente que não sabe a hora de parar e você viu o que acontece, né? Acidentes de carro fenomenais. Ainda bem que inventaram essa Lei Seca. Eu não bebo e, por isso, não vou ser afetado. Tô nem aí pra quem bebe. Acho tudo um bando de pessoas que vão morrer de cirrose mais cedo ou mais tarde. Assim como quem fuma: o câncer tá ai. Quer morrer, morre, mas não mata. Lembrei do Maluf agora, hahaha. Estupra mas não mata. Doideira, né? Quando ele disse isso eu pensei em virar estuprador. Mas eu só tinha uns 11 anos, nem ejaculava ainda. Agora que eu ejaculo que é difícil. Eu tenho “aquele” probleminha. Mentira, nem tenho. Não pense bobagem. Aliás, é só o que vocês pensam aqui do pessoal do blog. Nós temos família, emprego (não), saúde e sucesso. Me senti desejando parabéns pra alguém. Você é igual a mim? Quando mando scrap de parabéns, só copio e colo, hehehe. Mais fácil, não é mesmo? Pego um lá da última página e mando ver na primeira. Parabéns no Orkut só foi bom no primeiro ano. Agora é clichê. Tô nem aí pra clichês. Eu, particularmente, não gosto. Você vê que uma pessoa é clichê quando ela anda com um celular preso no pescoço e ouvindo música. Aí eu pergunto: gente, por que inventaram fone de ouvido? Mas ok, esses caras são todos “aba-reta” Vid4 LoK4. Nem ligo. Rick Martin quando morava lá na América Central era mendigo e lançou uma música. Os caras seguiram fielmente e viraram isso que a gente vê. Por exemplo: aquele cara que esquartejou a inglesa Cara Burke. Ele era Vid4 LoK4 e chamava Mohammed D’ali. Só ela pra não desconfiar já do nome do cara. Não.. CARA é ELA. Ele é Mohammed. Não confundam. Nossa, até eu me confundi agora, hahaha. Tô perdido.

Mas… voltando ao assunto: que que eu tava falando?


LIBERA O ALBUM AE SUAS GOSTOSA

janeiro 28, 2009

AE SUAS PATTY DO CARAI… LIBERA O ALBUM AE SUAS GOSTOSA VAI SE FUDER FICA MIGUELANDO MICHARIA TA AXANDO QUE EH QUEM ? QUER PRIVASIDADE SAI DO ORKUT FALO………… SERIO PQ VCS NAO COLOCA CADEADO NA KKKK NAO VOU FALA + VOSES SABE OMDE? KKKKKKKKK

COISA BOBA ISO AE! SE VC FOR OLHA NO MEU ALBU POR EZEMPLO NAO VAI VER CADEADO PQ EU NAO DEVO NADA PRA NIMGUENNNNNNNNNNNN!!!!! VSS DEVE TA DEVEMDO E PORISSO FASEM ESSA COISA? NAO SEI M+ ESSA E MINHA OIPINIAO E OPNIAO E QUEM NEM CU VOSE JA DEU A SUA….. KKKKKKKKKKKKKK

VI ESSA PIADA NO MORTADELA HOGE MTO LOKKKKKKKKKKKKK !!! … ? MAS AE SE VOSES NAO FISEREM O QUE EU TO MANDANO E BOM VCS TOMAR CUIDADO COM OMDE PISA….. EU SOU + ESPERTO QUE VCS E NAO TO NEM AI PRA QUEM VOSES SAO FILHA!!! POR FAVOOOOOOOOOOOOOOO??????????????????

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AE VO TE RAQUEA TO MAMDANO VIROS PRA VOSSE E VO POR SUAS FOTOS EM SITE PORNO SE VOSSE NAO FISER O QUE EU TO FALANO

ISSO EH SO UM AVIZO
FALO

NAO FALO DUAS VES


O mais novo franqueado do Spoleto

janeiro 26, 2009

Ontem tomei uma decisão mais do que importante na minha vida. Chamei meu pai, minha mãe, minhas irmãs (GRANDE FAMÍLIA) e reuni todo mundo na sala pra ouvir meu discurso. Como todos me cobram todo santo dia que eu sou um desempregado, um à toa na vida, um mendigo com endereço próprio, me envolvi em um projeto radical: resolvi que abrirei uma franquia do Spoleto.

Diálogo:

Pai: Tá, e como você vai fazer isso?

Eu: Relaxa, pai. Já tenho algumas coisas aqui engatilhadas.

Pai: Só falta o dinheiro…

Eu: Dinheiro não é problema pra quem tem isso (CONGELA A CENA).

Nesse momento tirei da mala dois pratos do Spoleto e calei toda sala. Meu pai ficou meio sem entender, minha mãe começou a fazer “não” com a cabeça, mas tive que explicar que, pra montar minha franquia, pegaria mais pratos lá no shopping.

[óbvio que o prato não tinha esse macarrão, né, gente. eram pratos vazios com o logotipo do Spoleto.]

Acho que com uns 30 pratos já posso começar a fazer as comidas, vocês não acham? Não sei cozinhar, mas parece muito fácil. AFF, você que cozinha nesse restaurante. Tem que falar que quer chuchu, cebolinha… GENTE?????? E eu lá sei que ingredientes são esses? Depois de eu mostrar essa minha grande fortuna pro meu pai, ele veio com um monte de perguntas bestas, como: em que lugar você vai montar sua franquia? Com que dinheiro? Você sabe quanto tem que pagar pra ser franqueado?

HELLLLLLOUUU?????? Eu já tenho 2 (DOOOOIS) pratos e tenhos planos ambiciosos em conseguir mais 28 até o final do ano que vem. É muito fácil. Os pratos ficam lá dando sopa (TROCADILHO) e você consegue levar alguns tranquilamente. As pessoas (meus clientes) não querem saber o lugar, o dinheiro que eu vou por não importa pra elas… e pra que pagar franquia? Coisa inútil. As pessoas se importam mesmo é com o local onde elas vão comer (no PRATO, obviamente). Tendo UM prato já dá pra montar um mini-restaurante. Eu sou jovem, tenho espírito empreendedor e VOU CONSEGUIR me dar bem nessa empreitada. Posso deixar de postar em grande quantidade aqui no blog por conta desse meu plano. Tenho outro plano em conseguir montar uma empresa de exportação da areia da Praia Grande, em Santos. Mas acho que vai ser mais difícil.

Quem quiser ser meu sócio, vamo aê! Meus braços estão abertos (não agora que tô digitando, né, rsrsrs) pra qualquer um que quiser ter dinheiro. E ATENÇÃO, ATENÇÃO, ATENÇÃO, pra dica quente que vou dar a seguir. Se você não quer ter franquia do Spoleto e sim do McDonald’s, já pode começar levando umas bandejas depois de devorar seus Big Mac. Se você for esperto como eu, pode economizar: peça uma casquinha e fala que você precisa de uma bandeja pra não deixar pingar na mesa, RERERERE. É BA-TA-TA.